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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Serial killer de Goiás tenta se suicidar na prisão

O serial killer, que confessou o assassinato de 39 pessoas em Goiânia, capital de Goiás, tentou se suicidar nesta quinta-feira no interior de sua cela com a cápsula de uma lâmpada velha, informou a Polícia Civil. O vigilante Thiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, tentou cortar os pulsos, mas foi impedido por um agente que conseguiu contê-lo, disse à agência Efe o delegado da Polícia Civil de Goiás, Eduardo Prado, um dos responsáveis pela investigação. O homicida levou pontos no pulso, acrescentou o delegado. De acordo com Prado, Thiago, a quem descreveu como uma pessoa "fria e calculista", "não mostrou arrependimento em nenhum momento". O assassino disse que cometia os crimes porque "sentia muita raiva" e que depois dos homicídios, após o "prazer inicial", sentia uma "grande depressão que o impelia a fazer essas coisas (assassinar) de novo". A investigação ainda não terminou, mas os relatórios de balística apresentados até agora já confirmaram que a arma encontrada com Thiago na quarta-feira, quando foi detido, coincide com a usada em seis dos 39 assassinatos que confessou. Entre as vítimas estão 16 mulheres, oito mendigos e outros 15 homens escolhidos ao acaso, entre eles vários homossexuais. A primeira mulher morta em Goiânia foi uma dona de casa, baleada em fevereiro, e a última, uma adolescente de 14 anos que foi abatida a tiros em uma parada de ônibus urbano no início de agosto. O diretor-geral de Polícia Civil do estado de Goiás, João Gorksi, disse ontem em entrevista coletiva que "a princípio ele matava aleatoriamente, mas no final estabeleceu um padrão", afirmou, em alusão ao 'modus operandi' que se repetiu nos assassinatos de mulheres. O advogado do serial killer, Thiago Huascar, pedirá às autoridades que seu cliente testemunhe de novo já que, segundo ele, a confissão foi tomada diante "da pressão de ter diante dele 50 agentes". Um dos delegados responsáveis pela investigação garantiu que as declarações do suspeito foram "gravadas o tempo todo" e que por isso acredita que o pedido do advogado será negado. Thiago foi detido ano passado por roubar a placa de uma moto no estacionamento de um shopping e a polícia suspeita que ele trocasse as placas de seu veículo frequentemente para evitar ser identificado. O assassino "tinha uma vida normal" e estava noivo de uma mulher, informou à Efe um porta-voz da polícia. 
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