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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Justiça do Rio realiza audiência de Sininho e mais 22 ativistas nesta terça

A 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio realiza, às 13h desta terça-feira (16), audiência de instrução de julgamento dos 23 ativistas acusados em julho de 2013, pelo Ministério Público, de planejar ações violentas em protestos — tendo, inclusive, a intenção de incendiar a Câmara do Rio.


De acordo com a denúncia do MP na ocasião, os ativistas cometeram crimes de associação criminosa, com pena maior por participação de menores, dano qualificado, resistência, lesões corporais, posse de artefatos explosivos e corrupção de menores.

Nesta terça-feira também será julgado na 7ª Câmara Criminal o pedido de habeas corpus para Igor Mendes da Silva, Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, a Moa, e Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho. Os três tiveram mandados deprisão preventiva expedidos porque descumpriram a medida cautelar que os proibia de participar de protestos. No dia 15 de outubro, segundo investigações da Polícia Civil, os réus foram a um ato na Cinelândia, em frente à Câmara Municipal.

Sininho e Moa estão foragidas desde que a prisão foi decretada. Igor Mendes foi preso e está no presídio de segurança máxima de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio.

Entenda o caso
Sininho e outros 20 ativistas são acusados formação de quadrilha armada, sob a acusação de que planejariam atos violentos durante a Copa do Mundo. Sininho foi presa duas vezes, a última no dia 11 de julho, e assim como outros ativistas teve um habeas corpus concedido pelo desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal. Ela deixou a prisão no dia 24 de julho. Para esperar o julgamento em liberdade, no entanto, eles não podem deixar o país e nem participar de manifestações.

Elisa Quadros é considerada uma das lideranças das manifestações no Rio desde 2013 e foi uma das 23 pessoas que tiveram a prisão decretada às vesperas da Copa do Mundo, dia 12 de julho. Todos, no entanto, haviam conseguido habeas corpus, menos Fábio Raposo e Caio Silva, que respondem também ao processo pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, em fevereiro deste ano.
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