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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Calouro vai parar em hospital após trote, diz família

Calouro vai parar em hospital após trote, diz família
Após um trote violento, um calouro da Faculdade Oswaldo Cruz, na Zona Oeste de São Paulo, foi levado desacordado para um hospital, como mostrou o Bom Dia São Paulo. O site da instituição diz que a prática é proibida e que o estudantes envolvidos no caso podem até ser expulsos.


O calouro contou que não conseguiu entrar na faculdade na segunda-feira (2) e foi levado para um bar. “O trote dominou a rua inteira em frente à faculdade. Eu fui pego logo de primeira. Estávamos meu amigo e eu. Eles arrancaram as duas bolsas e já começaram a tacar bebida alcóolica dentro da nossa boca. Era forçado. E tentaram cortar minha roupa, atacaram tinta, farinha. Foi quando eu apaguei, eu não me lembro de mais nada. Posso até ter continuado acordado por mais um bom tempo, mas eu não me recordo. Só me lembro de acordar às 4h no hospital”, disse.

Na madrugada de terça-feira (3), um parente do estudante disse ter encontrado o jovem em uma situação desumana na Santa Casa. ”Ele estava sem calça, apenas com um lençol e uma fralda. Com o rosto todo manchado, com roxos no corpo, o braço escorrendo sangue e não conseguia conversar. Parecia um bicho”, disse. 

Assim que o estudante deixou o hospital, a família decidiu ir a uma delegacia, onde foi feito um boletim de lesão corporal e constrangimento ilegal. O estudante passou por um exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML).

O bar onde o trote aconteceu, segundo o estudante, fica na mesma rua da faculdade. A instituição que tinha publicado no próprio site oficial uma nota proibindo terminantemente a aplicação de qualquer tipo de trote físico a estudantes calouros dentro ou nas cercanias da faculdade. A nota informa ainda que qualquer pratica humilhante será monitorada.

A pena para os estudantes envolvidos em casos desse tipo, segundo o site da faculdade, é a aplicação de advertências e até a expulsão.

“Eu só quero que acabe isso. Do mesmo jeito que eu passei e senti tudo, eu não quero que outra pessoa passe por isso. Está ficando exagerado”, disse o estudante.
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