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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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'Nem se arrependeu', diz delegado sobre universitária suspeita de roubo

A estudante de psicologia Julie Del Castilho, de 23 anos, é suspeita de integrar o grupo queroubou R$ 40 mil de um hospital particularem dezembro de 2014, em Macapá, disse à polícia "não ter se arrependido" do crime e que usaria a parte dela do dinheiro para comprar roupas. O depoimento foi dado à Delegacia Especializada em Crimes contra o Patrimônio (DECCP) após ser presa na noite de terça-feira (7). Na declaração ela disse ter ficado com R$ 6 mil do valor roubado.


"Ela disse que ia usar para comprar roupas mesmo, e pelo que nós vimos dela, quando sair da cadeia vai entrar nisso de novo. Ela não mostrou nenhum arrependimento e inclusive vinha debochando da gente na viatura que não havia nada contra ela", relatou o titular da DECCP, Glemerson Arandes, acrescentando que a jovem responde pelos crimes de roubo qualificado, porte ilegal de arma de uso restrito e associação criminosa.

A estudante foi detida quando tentava apanhar pertences pessoais na casa dos pais. Um vizinho teria informado à polícia sobre a presença da estudante na casa. Ela estava sumida havia cerca de quatro meses. A Justiça decretou a prisão preventiva de Julie no dia 23 de março. Arandes acrescentou que cinco dos seis suspeitos do crime já foram presos.

Assalto

O roubo ao hospital ocorreu no dia 12 de dezembro. Segundo a polícia, Julie e um homem invadiram o setor administrativo da unidade e renderam os funcionários com uma arma de fogo. Um deles teria obrigado a chefe do setor a abrir o cofre do estabelecimento e entregar a quantia de R$ 40 mil, além de bolsas, celulares e objetos pessoais das vítimas.

Após o roubo, segundo a polícia, eles fugiram em duas motocicletas que eram dirigidas por dois comparsas. O homem suspeito de ter entrado no hospital junto com a estudante universitária foi preso no dia 16 de dezembro pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope).

A polícia chegou até a universitária depois de ouvir os depoimentos das vítimas e quebrar o sigilo telefônico da suspeita. De acordo com as investigações, a mulher fez várias ligações para o comparsa, que é apontado como chefe da quadrilha. Um chip que estava no nome dela havia sido inserido em um dos celulares roubados.
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