O empresário Nenê Constantino, sócio-fundador da companhia aérea Gol, é suspeito de ter encomendado a morte de dois genros. Um vídeo obtido pelo Fantástico mostra o ex-funcionário da empresa João Marques dos Santos afirmando que foi procurado pelo empresário para cometer crimes, entre eles, o assassinato dos genros. Ele afirmou ter matado oito pessoas a pedido do empresário.

De acordo com a reportagem, a polícia diz que, em 2007, evitou a morte de um dos genros de Nenê Constantino, Basílio Torres Neto. A suspeita é que o empresário fosse o mandante. O genro dele teria sido procurado seis meses antes por Santos, que teria pedido dinheiro para não assassiná-lo. O encontro foi gravado pela polícia.

Na conversa com o genro de Constantino, o matador de aluguel disse que um homem de confiança de Nenê prometeu R$ 60 mil pelo assassinato. De acordo com a reportagem, Basílio não aceitou entregar o dinheiro e marcou um novo encontro com o suposto pistoleiro. No encontro, o homem disse que Nenê também planejava a morte de outro genro, Eduardo Queiroz Alves, dono de empresas de ônibus em Brasília. Um ano depois da conversa, Alves foi vítima de uma tentativa de homicídio.

O advogado de Nenê, Marcelo Bessa, questionou as acusações e disse que a relação de Nenê com os genros é amistosa. Alves estaria em processo de separação judicial.