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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Médica acusada de integrar "Bando da Degola" chefiava setor de pacientes graves em hospital no RJ

Foto: Rede Record

Gabriela seria responsável por receitar remédios para dopar vítimas

Gabriela seria responsável por receitar remédios para dopar vítimas

A médica Gabriela Corrêa, de 31 anos, condenada por assassinatos em Minas Gerais, chefiava havia dois meses o setor de pacientes graves do Hospital Municipal Conde Modesto Leal, em Maricá, na Região dos Lagos. Gabriela foi exonerada do cargo após a direção da unidade descobrir que ela integrava o “Bando da Degola”.


O "Bando da Degola" foi descoberto depois da morte de dois empresários em Belo Horizonte, em 2010. Após sequestrar e fazer saques e transferências, o grupo assassinou as vítimas. Os corpos foram escondidos em um matagal.

Segundo as investigações, Gabriela era responsável por emitir as receitas de remédios usados para dopar os empresários.

A médica foi condenada a 46 anos de prisão, mas recorreu e aguarda em liberdade. Ela responde por homicídio, sequestro, cárcere privado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver. 

A defesa da médica alega que ela foi coagida a emitir receitas e efetuar saques nas contas bancárias das vítimas.

O município de Maricá ficou chocado com a história. No hospital, uma funcionária disse que não desconfiava do passado da médica.

— Um absurdo. A gente fica com medo de tudo, né?

Em nota, a Prefeitura de Maricá disse que não sabia do processo criminal contra médica. Além disso, alegou que a responsabilidade da contratação de Gabriela Corrêa é de uma organização social que administra o hospital.
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