Olhar Direto

Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Estudante suspeita de atropelar e matar gari vai à delegacia

A estudante universitária de 24 anos suspeita de atropelar e matar um gari de 61 anos se apresentou no 3º Distrito Policial, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (22), como mostrou o SPTV. A polícia chegou até Hivena Vieira após receber uma denúncia anônima.


Ela é a proprietária de um carro apreendido no sábado (20) no apartamento da família em Moema, bairro nobre da Zona Sul da capital paulista.

O veículo está com o para-brisa quebrado, o que para polícia é um dos indícios de que ela está envolvida no atropelamento de Alceu Ferraz, de 61 anos, na terça-feira (16). O gari, que trabalhava na hora do acidente, não resistiu aos ferimentos. O colega, que também ficou ferido no acidente, sobreviveu.

O atropelamento aconteceu durante a madrugada na Avenida São João, pouco depois do cruzamento com a Avenida Duque de Caxias. O carro com o vidro quebrado foi filmado minutos depois entrando na contramão na Praça da República a 500 metros de onde o gari foi atingido.

No sábado (20), o pai da estudante disse ao SPTV que ela atropelou uma pessoa, mas não sabe dizer se era o gari. Ela se perdeu no Centro da cidade e teria se apavorado quando notou que trafegava em contramão. “Ela errou a rua e viu um monte de gente na frente do carro como se fossem vândalos. Como ela estava tentando sair desse pedacinho de contramão, ela se apavorou e bateu em alguém”, disse.

A família ficou sabendo pela imprensa que um gari havia morrido. “Na reportagem que a gente foi saber, é um gari que veio infelizmente a falecer. Ela não prestou socorro porque ficou com medo de represália, estava sozinha e com medo de ser assaltada”, afirmou o pai.
Após o acidente, a estudante viajou para Cuiabá, no Mato Grosso, onde mora a família.

Antes de viajar, no entanto, ela registrou um boletim de ocorrência em que disse ter sido vítima de uma tentativa de assalto na região da praça João Mendes, que fica a cerca de 3 km do local do atropelamento. Depois teria colidido com alguma coisa ou uma pessoa, o que quebrou o para-brisa.

A Polícia Civil irá pedir a quebra do sigilo telefônico da estudante, porque ela disse ter avisado à Polícia Militar que sofreu uma tentativa de assalto. Uma amiga também deve prestar depoimento. Segundo a polícia, a estudante afirmou que havia deixado a casa dela pouco antes de sofrer a tentativa de assalto.

Ela pode responder por homicídio culposo, lesão corporal culposa, fuga do local do acidente e omissão de socorro. 
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
Sitevip Internet