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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Modelo é presa suspeita de aplicar golpes em clientes por redes sociais

Foto: Reprodução/ Instagram

Modelo é presa suspeita de aplicar golpes em clientes por redes sociais
A modelo fotográfica Bruna Cristine Menezes de Castro, de 25 anos, foi presa, na terça-feira (11), suspeita de estelionato, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, a jovem apelidada de "Barbie" mantinha perfis nas redes sociais de venda de produtos importados e aplicava golpes em clientes de Goiás e outros estados.

Advogado de Bruna, Flávio Cavalcante disse ao G1 que sua cliente admite somente parte das denúncias da polícia. Mas adianta que "algumas acusações não são verdadeiras". No entanto, ele não entra em detalhes sobre quais crimes a modelo teria admitido ou negado. Ele informou ainda que a jovem contribuirá com as investigações.

Responsável pela investigação, o titular da Delegacia Estadual de Defesa do Consumidor (Decon), Eduardo Prado contou que 20 moradores de Goiânia já procuraram a delegacia, desde abril deste ano, para denunciar a jovem, com um prejuízo total de cerca de R$ 50 mil. Ele também investiga um caso do Rio de Janeiro e dois de Brasília.

"Ela usava desculpas como doenças de familiares para não entregar os pedidos dos clientes", revela o delegado. Segundo Prado, ela chegou a alegar que ela e o pai tinham câncer, para evitar de entregar os produtos comprados.

As vítimas formaram grupos nas redes sociais para tentar evitar que ela fizesse novas vítimas. Pelas denúncias na internet, Prado estima que centenas de pessoas tiveram prejuízo com a modelo.

De acordo com o delegado, Bruna criava perfis com nomes falsos nas redes sociais. “Em alguns que ela dizia que era Maria. Ela ia cancelando as contas e criando outros perfis”, afirmou.



Vítima
Morador de Goiânia, o universitário Lucas Rodrigues Guimarães, de 20 anos, é uma das vítimas da jovem, conhecida como Bruna Cortês. Com amigos em comum, ele a conheceu em uma festa de aniversário e, cerca de três meses depois, resolveu comprar um celular dela.

“Queria comprar um Iphone 5S e ela disse que o tia dela podia trazer dos Estados Unidos um celular muito mais em conta do que compraria aqui [no Brasil]. Então resolvi comprar”, disse o jovem ao G1, enquanto aguardava para prestar depoimento na Decon, em Goiânia.

Guimarães afirma que depositou, como garantia, R$ 300 na conta da jovem, mas ela não entregou o aparelho. “Depositei e ela começou a me enrolar, enrolar, enrolar. Ela nunca me devolveu o dinheiro nem o telefone”, lamenta.

O universitário conta que tem um grupo no aplicativo de celular Whatssap com outras vítimas. “São 14 pessoas de várias partes do país, mas deve ter mais vítimas”, acredita.

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