A Polícia Federal começou a cumprir nesta quarta-feira (19) 32 mandados de prisão e 40 de busca e apreensão contra duas supostas organizações criminosas acusadas de fraudar o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) em R$ 3,5 milhões. Os criminosos agiam na Baixada Santista, São Paulo, Sorocaba e Mairiporã.

Segundo a polícia, o esquema consistia na elaboração de laudos médicos falsos para a obtenção de benefícios como auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez. A PF identificou cerca de 100 supostos beneficiários do esquema fraudulento.

Em uma das ações para fraudar o INSS, um médico ligado às quadrilhas diagnosticava doenças psiquiátricas inexistentes e instruía os falsos pacientes sobre como enganar a perícia do órgão. Ele também prescrevia remédios “tarja preta” para que essas pessoas comparecessem dopados ao exame pericial.

O mesmo grupo também era especializado em fraudar os benefícios para motoristas profissionais demitidos.