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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Brasil

"Leis devem ser respeitadas", cobra Battisti

O ex-ativista italiano Cesare Battisti, 54, se diz "triste" por continuar preso oito meses depois de receber o status de refugiado político pelo governo brasileiro, informa reportagem publicada neste domingo na Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL).


Preso no Brasil desde 2007, Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios. Pensando na legislação brasileira, que proíbe a extradição de estrangeiro que cometeu crimes políticos, que o italiano veio para o Brasil.

Porém, na próxima quarta-feira (9), o STF (Supremo Tribunal Federal) vai julgar o pedido de extradição do ex-ativista. A Suprema Corte terá que avaliar se o processo de extradição de Battisti deve ser extinto, porque ele recebeu o status de refugiado político.

Segundo a reportagem da Folha, Battisti diz que está sendo tratado com "dignidade" e "respeito". Ele respondeu à mão algumas perguntas enviadas pela reportagem, por meio de seu advogado. O italiano está preso na penitenciária da Papuda, em Brasília.

"Me sinto triste por estar aqui. Sinto muito pela minha família, que acreditou poder reunir-se comigo em breve. Por outro lado, essa demora tem servido para que os ministros do STF tenham estudado em profundidade o caso e assim compreendido que não fui responsável pelos atos que me foram imputados", disse à Folha.
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