O presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou hoje (25) a despachar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória da Presidência da República durante a reforma do Palácio do Planalto. A previsão é que Lula e alguns ministros fiquem no centro por, no mínimo, um ano. Segundo o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, o presidente reconhece que a mudança é um sacrifício.

“Ele reconhece que as condições não são ideais, mas ele tem a consciência de que isso é necessário para que a reforma possa ser feita e para que o Palácio do Planalto possa ser entregue ao povo do Brasil, de Brasília, no ano que vem, no 50º aniversário da fundação da cidade”, disse Baumbach.

Uma das diferenças do CCBB em relação ao Palácio do Planalto é a falta de uma garagem privativa. Com isso, as chegadas e saídas de Lula, ministros e convidados ficam mais expostas ao público e à imprensa.

"Ele [o presidente Lula] decidiu, com sacrifício próprio, com esforço para nós também, levar adiante essa reforma que era absolutamente necessária. Nós contamos com a compreensão de todos e com espírito público para que possamos nessas condições, que são menos do que ideais, continuar desenvolvendo nosso trabalho", completou Baumbach.

O presidente começou a trabalhar no centro após lançar hoje, no Palácio do Itamaraty, o plano que prevê a construção de 1 milhão de casas. Inicialmente, Lula daria início à rotina no CCBB ontem (24), após participar de eventos em Salvador, na Bahia. Porém, preferiu reunir-se com a equipe econômica no Palácio da Alvorada.

É a primeira vez que o Planalto passa por uma reforma geral, nas áreas sanitária, elétrica e de sistemas de ar-condicionado. O custo estimado ultrapassa os R$ 100 milhões.