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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Cabral diz que policiais que cometem crimes são ‘bandidos ao quadrado’

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, criticou nesta sexta-feira (23) os policiais que não prestaram socorro ao coordenador do projeto AfroReggae, Evandro João da Silva, na madrugada do último dia 18. Os policiais que fazem o “mal” são “bandidos ao quadrado”, afirmou, após a posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal, José Antonio Dias Toffoli.


“Eu qualifico os policiais do Rio de Janeiro como verdadeiros heróis, porque eles estão incansavelmente no combate ao crime, especialmente ao tráfico de drogas e às milícias. Agora, é evidente que numa instituição grande como é a PM ou como é a Policia Civil há sempre aqueles que destoam para o mal. Foi o caso desses policiais, que são bandidos ao quadrado, porque cometem o ilícito de farda, o que é absolutamente inaceitável”, atacou Cabral.

É evidente que numa instituição grande como é a PM ou como é a Policia Civil há sempre aqueles que destoam para o mal. Foi o caso desses policiais, que são bandidos ao quadrado, porque cometem o ilícito de farda, o que é absolutamente inaceitável"

Uma crítica semelhante feita pelo coordenador geral do AfroReagge, José Junior, causou mal estar na Polícia Militar e o comandante geral da PM, Mario Sergio Duarte, reclamou quando Junior disse que os policiais que não prestaram socorro a Evandro Silva eram “bandidos fardados”.

O governador disse ainda que na próxima terça-feira (28) se reunirá com o ministro da Justiça, Tarso Genro, para discutir a questão da segurança no Rio de Janeiro. “O ministro Tarso Genro estará na próxima terça-feira numa reunião técnica de trabalho comigo no Palácio das Laranjeiras”, disse Cabral sem dar mais detalhes do encontro.

Segundo ele, o governo federal tem cumprido sua parte em relação ao Rio de Janeiro. Ele ressaltou os investimentos na urbanização das favelas e lembrou que o governo está investindo cerca de R$ 1,5 bilhão nas comunidades carentes.
O governador disse que a ocupação territorial das comunidades dominadas pelo tráfico e pelas milícias continuará e mais intervenções estão previstas até o final do ano.

“Quando se pacifica o Chapéu da Mangueira e a Babilônia, no Leme, certamente está acabando com dois pontos de drogas extremamente rentáveis para o narcotráfico. Quando você acaba com um ponto de droga no Botafogo, no Dona Marta, é vidente que está provocando um baque no crime organizado. Quando você acaba com o poder de venda na Cidade de Deus, você está quebrando financeiramente o tráfico, além de dar paz para as pessoas que moram lá e em volta. Outras comunidades nesse ano serão pacificadas”, disse.
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