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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Policial é condenada a 10 anos de prisão por matar o ex-amante

A oficial de cartório Carla Bigal foi condenada pelo 3º Tribunal de Júri do Rio a 10 anos de prisão pela morte do ex-amante, o policial Gustavo Costa Gripa, assassinado com um tiro no peito numa sorveteria em frente à delegacia de Bangu, na Zona Oeste do Rio, onde ele era lotado. Carla poderá apelar em liberdade.


O inspetor Gustavo, que era casado e tinha uma filha de 4 meses, e a oficial de cartório tinham sido amantes. Eles discutiram em frente à 34ª DP, e Carla teria feito dois disparos. Um atingiu Gustavo e o outro não acertou o policial, que ainda tentou desarmar a agressora. Colegas dos dois intervieram, e Carla foi presa.

Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, houve uma mudança de estratégia do Ministério Público durante o julgamento: inicialmente, Carla foi denunciada por homicídio duplamente - praticado por motivo fútil e mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima.

MP mudou denúncia

Após a mudança, o MP deixou de sustentar a qualificadora do motivo fútil. A defesa, por sua vez, sustentou a tese da acidentalidade e o homicídio privilegiado - quando alguém comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, após provocação injusta por parte da vítima.

Os jurados acolheram a tese de homicídio privilegiado por maioria de votos. O juiz Sidney Rosa, que presidiu o júri, fixou então a pena-base de Carla Bigal em 12 anos de reclusão. Esse total foi diminuído em um sexto pelo fato de o crime ter sido classificado como homicídio privilegiado, ficando a pena definitiva em 10 anos. Carla poderá apelar em liberdade.
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