A jornalista e assessora da Polícia Militar Kérsia Maia Porto Amorim, 29, e o marido, o primeiro sargento Francisco de Lima Amorim, 33, foram encontrados mortos na madrugada do último sábado (5) em frente ao prédio onde moravam, no bairro Montese, em Fortaleza (CE). A polícia suspeita de crime passional.

Kérsia foi atingida por quatro tiros; Amorim morreu em consequência de um tiro na altura da boca. As circunstâncias dos disparos ainda não foram confirmadas. Os tiros foram disparados com uma pistola .40, usada pela corporação.

Segundo o major Marcus Vinícius Costa Saraiva, relações públicas da PM, Kérsia e Amorim estavam casados havia um ano e quatro meses e não demonstravam problemas de relacionamento.

Na noite anterior ao crime, foram ao casamento de um colega. Por volta da 1h30 retornaram para o apartamento, deixaram a filha dele --de cinco anos-- com um vizinho e saíram novamente.

Os tiros, que ocorreram na frente do imóvel, foram ouvidos por volta das 3h30. No total, foram sete disparos --dois atingiram a lataria do veículo, quatro a jornalista e um o PM.

"Eles saíram [do casamento do colega] sem qualquer problema, em clima tranquilo", afirmou o relações públicas da corporação. "Era um casal de extrema tranquilidade."

De acordo com Saraiva, a jornalista trabalhava na corporação havia quase cinco anos e o marido, oito. Eles se conheceram no trabalho e eram considerados profissionais exemplares.