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Quinta-feira, 04 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Justiça mantém prisão de PMs do caso AfroReggae

A juíza Ana Paula Barros, titular da Auditoria da Justiça Militar do Estado do Rio, negou na quinta-feira (10) o pedido de revogação de prisão preventiva dos policiais militares envolvidos na morte de Evandro João da Silva, coordenador do grupo AfroReggae, ocorrida em outubro de 2009, no Centro do Rio.


A magistrada destacou na decisão que a prisão do capitão Dennys Bizarro e do cabo Marcos Sales deve ser mantida para garantir a ordem pública e evitar uma possível intimidação das testemunhas por parte dos acusados.

"Ainda serão ouvidas, como testemunhas do Juízo, civis que estiveram presentes no momento dos fatos, inclusive com relação próxima à vítima fatal, sendo certo que, uma vez em liberdade, poderão os acusados tomar providências no sentido de inviabilizar a repetição das provas em sede judicial, podendo incutir medo nas referidas testemunhas, inviabilizando, por conseguinte, eventual aplicação da lei penal militar", afirmou na decisão.

Descrédito ao poder público

De acordo com a juíza, a eventual liberdade dos policiais poderia trazer ainda mais descrédito ao poder público. Para ela, a conduta dos policiais, caso seja comprovada no decorrer da ação, revela-se mais grave do que aquela praticada pelos criminosos a quem têm o dever legal de combater.

"Destaque-se, ainda, que os fatos imputados aos acusados são de extrema gravidade, sendo crimes que revelam uma inversão total dos valores ensinados na formação de um policial militar, o que também justifica a custódia cautelar como garantia dos princípios da hierarquia e disciplina", explicou.

As testemunhas de defesa serão ouvidas pela juíza Ana Paula Barros na próxima quinta-feira (17) na Auditoria da Justiça Militar.
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