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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Campeão, carnavalesco da Unidos da Tijuca rebate críticas

O carnavalesco da Unidos da Tijuca --campeã do Carnaval do Rio deste ano--, Paulo Barros, rebateu as críticas ao seu estilo logo após a apuração das notas, nesta quarta-feira.


"Pra quem diz que não faço Carnaval, quero que vá para os Estados Unidos. O gosto [do título] é de ter insistido. O Paulo sempre falou que não ia mudar, e não mudou [o estilo]", disse.

Barros é criticado por apostar em coreografias nos carros alegóricos e teatralizações, o que supostamente prejudica o clima de liberdade do Carnaval e deixa o desfile artificial.

"Demorou um pouco, mas o moderno está aí. Vamos fazer um espetáculo pra ter diversão, pra todos curtirem, como foi o desfile da Tijuca", disse.

Barros foi responsável pelo Carnaval da Unidos da Tijuca entre 2004 e 2006. Em 2007 e 2008 ficou na Viradouro e em 2009 na Vila Isabel.

"O gosto do meu primeiro título ser na Tijuca não tem preço. Demora, demora, mas chega. Chegou a minha hora, depois de várias tentativas, chegou a minha hora. Não sei se sou o que mais mereço, mas que eu mereço, eu mereço", disse.

Hoje Barros diz acreditar que faltou maturidade e parceiros nos outros Carnavais, mas que aprendeu a lição. "Aprendi umas coisas este ano que já estou guardando para o ano que vem. Acho que descobri o caminho das coisas, a forma de fazer. Descobri meu próprio segredo", afirmou.

A Unidos da Tijuca foi a terceira escola a se apresentar no primeiro dia de desfile. Com o enredo "É Segredo!", a escola usou efeitos visuais para mexer com a imaginação do público.

A surpresa começou na comissão de frente da escola, considerada totalmente inovadora, com pessoas que se revezavam durante a aparição na avenida. Coreografada, a comissão fez um show de mágica com a troca de roupa dos componentes, e apresentou truques do ilusionismo durante todo o desfile.

Os ritmistas da bateria abriram espaço na alegoria durante a intervenção de um carro de mafiosos. Carros com super-heróis e repletos de mudas de plantas também mostraram inovação.

Paulo Barros afirmou que a comunidade da Tijuca foi fundamental para o campeonato. "A escola comprou a ideia, comprou o projeto, e isso foi fundamental. O segredo foi o trabalho comprometido com escola."
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