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Sábado, 20 de julho de 2024

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Após tragédia, governo anuncia liberação de R$ 200 milhões para o Rio


O governo anunciou nesta quinta-feira (8) a liberação por meio de medida provisória de R$ 200 milhões ao Rio de Janeiro para o atendimento das emergências provocadas pelas chuvas no estado. A informação foi divulgada após uma reunião da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, com os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Integração Nacional, João Santana. Segundo a Defesa Civil do Rio, já morreram 163 pessoas em todo o estado no Rio desde o início da chuva na última segunda (5).

Nesta quarta-feira (7), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o governador do estado, Sérgio Cabral, pediram a liberação pelo governo de R$ 370 milhões.”Estamos analisando todas as demandas, inclusive em função das novas ocorrências desta madrugada em Niterói”, afirmou Erenice Guerra.

Além da verba para atendimento emergencial, também foi anunciada a renovação da frota da SAMU 192, com a antecipação da entrega de 50 novas ambulâncias, além da entrega de 52 kits de emergência, que atendem até 1500 pesoas, incluindo colchões, lençóis, filtros de água, além de cestas básicas.


Nova tragédia

Segundo a Defesa Civil, pelo menos 200 pessoas estão soterradas no deslizamento que atingiu o Morro do Bumba no Cubango, em Niterói, na Região Metropolitana no Rio, na noite de quarta-feira (8). Cerca de 150 homens trabalham no local e estão fazendo um levantamento do número de casas atingidas. A Força Nacional está no local com 39 homens.

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Segundo o Corpo de Bombeiros, a comunidade atingida pelo deslizamento no Morro do Bumba, em Niterói, foi construída numa área onde funcionava um antigo lixão. De acordo com moradores, no momento do deslizamento não chovia na região. No entanto, segundo os bombeiros, o fato de o terreno ser propício a deslizamentos pode ter contribuído para o acidente.

A cidade, segundo o secretário de Serviços Públicos, José Mocarzel, é suscetível a deslizamentos porque há grande ocupação irregular do solo. "Niterói está dentro da região metropolitana que tem adensamento grande de pessoas que não têm habitação. Foram ocupando irregularmente, mas isso tem que acabar. O trabalhador tem que ter a habitação dele", disse à Globo News.
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