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Sábado, 20 de julho de 2024

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Monsenhor investigado por pedofilia em Arapiraca (AL) fica em prisão domiciliar

O monsenhor Luiz Marques Barbosa, 82, preso domingo (18) em Arapiraca (122 km de Maceió) por suspeita de abuso sexual contra adolescentes, recebeu o benefício de prisão domiciliar na tarde desta terça-feira.


A prisão preventiva do religioso havia sido pedida pelo Ministério Público do Estado e foi determinada pela Justiça no final de semana. A delegada Maria Angelita Sousa, que conduz a investigação contra Barbosa e outros dois sacerdotes, disse que o inquérito apurou a possibilidade de fuga dele. A Polícia Federal constatou que o religioso tirou passaporte no início deste ano.

O monsenhor foi preso após prestar depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia do Senado e levado para o quartel da Polícia Militar em Arapiraca.

No final de semana, Barbosa e os outros sacerdotes Luiz Marques Raimundo Gomes do Nascimento e Edilson Duarte foram ouvidos no pela CPI, que esteve em Arapiraca.

Aos senadores, o monsenhor Barbosa negou que tenha abusado de adolescentes. Ele disse, no entanto, que sabia que outros sacerdotes tinham a prática e reconheceu que nada fez.

As denúncias contra três padres surgiu em março, quando ex-coroinhas relataram a um programa de TV que eram "ameaçados" pelos padres para que não contassem sobre os abusos sofridos desde a infância.

A diocese de Penedo (AL) afastou os três religiosos e abriu processo administrativo penal para apurar os fatos. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as denúncias.

Segundo a delegada, a CPI colheu outros relatos de abusos contra adolescentes pelos três sacerdotes e que serão investigados.
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