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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Município pode sofrer com a falta de medicamentos após operação da PF

Foto: Dayane Pozzer/OD

Município pode sofrer com a falta de medicamentos após operação da PF
O secretário de Saúde de Rondonópolis, Valdecir Feltrin, disse em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (17) que teme ter que realizar um novo pregão para a compra de medicamentos para o município.


Segundo Feltrin, a empresa Sulmed, investigada por suposto envolvimento na fraude a licitações públicas, através da Operação Saúde deflagrada nesta segunda-feira (16) pela Polícia Federal em sete estados, foi a vencedora do último pregão realizado na cidade e está responsável pela entrega de inúmeros medicamentos e produtos para as unidades de saúde local.

No entanto, o secretário explicou que desde ontem funcionários da secretaria estão ligando para a empresa, no Rio Grande do Sul, e ninguém atende. “Fiquei sabendo que 30 pessoas dessa empresa já foram presas”, disse.

Ainda de acordo com Feltrin, um dos itens que mais preocupam é o soro fisiológico do Centro de Nefrologia, que está prestes a terminar. “Só temos o soro até semana que vem e cada paciente utiliza cerca de um litro e meio quando faz hemodiálise”, sublinhou.

O secretário ressaltou que esteve na Delegacia de Polícia Federal nesta terça-feira para obter mais informações, mas não foi recebido. “Tive poucas informações oficiais. Fui na Polícia Federal hoje pessoalmente e não fui nem recebido. Falaram que estavam apenas cumprindo mandado da Polícia Federal do Rio Grande do Sul”, colocou Feltrin.

O secretário explicou ainda que a empresa Sulmed atende o município há cerca de dois anos e sempre tem bons preços, sendo que o último pregão foi realizado em março e os produtos estão chegando. O município ainda deve R$ 3.338,00 para a empresa. Feltrin disse que a secretaria não foi notificada e, caso os medicamentos cheguem, os receberá normalmente.

Operação

A Operação Saúde foi deflagrada no Rio Grande do Sul, com mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Erechim (RS) para os estados de Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia. Em Rondonópolis, uma servidora da Secretaria Municipal de Saúde foi presa e permanece na Cadeia Feminina da cidade.

Conforme a Polícia Federal, a atuação dos criminosos se dava na fraude às licitações públicas, no desvio às verbas destinadas à compra de medicamentos mediante falta de entrega da mercadoria licitada, entrega parcial ou entrega de produto diverso ou com data de vencimento muito próxima.
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