Olhar Direto

Domingo, 04 de agosto de 2024

Notícias | Cidades

Volta às grades

MP dá parecer para que Júlio Uemura retorne à prisão

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou parecer contrário à prisão domiciliar do empresário do ramo de hortifrutigranjeiro, Júlio Uemura, acusado de chefiar uma quadrilha especializada em dar golpes financeiros em Mato Grosso. O empresário conseguiu uma liminar, junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) deixando a prisão no último dia 1 de maio e pela, segunda vez, voltou a cumprir pena em casa.

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou parecer contrário à prisão domiciliar do empresário do ramo de hortifrutigranjeiro, Júlio Uemura, acusado de chefiar uma quadrilha especializada em dar golpes financeiros em Mato Grosso. O empresário conseguiu uma liminar, junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) deixando a prisão no último dia 1 de maio e pela, segunda vez, voltou a cumprir pena em casa.


O ministro Celso Limongi acatou pedido da defesa e determinou que Uemura cumpra prisão domiciliar até que o mérito de habeas corpus seja julgado. No entanto, o subprocurador-Geral da República, Moacir Mendes Sousa, quer que o empresário retorne para a prisão.

No parecer do MPF, ele alega que “dos precedentes apontados, o paciente não faz jus ao benefício da prisão domiciliar, seja pelo não preenchimento dos pressupostos afetos à espécie, pela existência de tratamento médico adequado no âmbito do sistema prisional”.

O advogado de Júlio Uemura, Ricardo Monteiro, alega que o empresário tem 59 anos e não tem condições de saúde para permanecer preso, pois sofre de diabetes melitus e hipertensão sistêmica. Ele disse ao site Olhar Direto que vai aguardar a decisão do STJ.

Saiba mais

O empresário chegou a ser preso juntamente com outras sete pessoas, envolvidas no esquema, durante a operação “Gafanhoto”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), no dia quatro de março. No entanto, uma semana depois, Uemura conseguiu na Justiça voltar para o luxuoso apartamento no bairro Santa Rosa, em Cuiabá. Porém, o Tribunal de Justiça do Estado cassou a liminar em hábeas corpus e Uemura foi para a Polinter.

Ao todo 23 pessoas foram denunciadas, entre elas, o ex-deputado estadual Walter Rabello, por tráfico de influência. Ele teve Uemura como um dos financiadores de campanha. A quadrilha realizava golpes com a de criação de empresas fantasmas para compra de produtos hortifrutigranjeiros e chegaram a aplicar golpes de R$200 mil na praça.

Na lista estão policiais civis, investigadores, contadores, e até um advogado de São Paulo acusado de participar do esquema com informações privilegiadas. As empresas de Júlio Uemura estão espalhadas pela Grande Cuiabá.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet