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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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ESTAVA FORAGIDO

Alvo de operação contra associação de traficantes se entrega em delegacia de MT

Foto: Reprodução

Alvo de operação contra associação de traficantes se entrega em delegacia de MT
Um dos alvos da Operação Recovery, deflagrada pela Delegacia de Sorriso (442 km de Cuiabá), na última sexta-feira (31.03) teve mandado de prisão cumprido na manhã desta terça-feira (4). O suspeito estava foragido, mas se apresentou junto de seu advogado na delegacia do município. Além das prisões, a operação também resultou no bloqueio no valor de R$ 1 milhão dos membros das facções. 


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O suspeito estava com mandado de prisão expedido pela Justiça com base nas investigações da Delegacia de Sorriso que apuraram os crimes de associação para tráfico, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro contra integrantes de facção criminosa.

Considerado foragido da Justiça, o suspeito teve a ordem de prisão cumprida após se apresentar na delegacia na presença do seu advogado. Os elementos probatórios reunidos na investigação permitiram à Polícia Civil individualizar as condutas de cada envolvido e o funcionamento da associação voltada ao comércio de entorpecentes e a aquisição de patrimônio ilícito.

A Operação 

Investigação da Polícia Civil que resultou na megaoperação Recovery detalhou esquema criminoso de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na cidade de Sorriso, conhecida por Capital do Agronegócio. Foram cumpridos 94 mandados judiciais de prisão, busca e apreensão e quebra de sigilo bancário. 

As equipes policiais também cumpriram ainda o sequestro de veículos ligados ao principal traficante do grupo e o bloqueio de valores em até R$ 1 milhão de integrantes da associação criminosa. A apuração constatou que toda a movimentação era registrada em planilhas com a quantidade de entorpecente encomendada e vendida aos "lojistas", contabilizada e os recebimentos eram pulverizados em contas de "laranjas". 

Havia ainda uma tabela de preços, controle de pagamento e histórico de débitos dos lojistas vinculados. Já o dinheiro da distribuição da droga era movimentado pelo traficante e líder intelectual do grupo, G.J.P., que não apenas recolhia o pagamento do que vendia, como também recebia as taxas pagas pelos lojistas à facção criminosa para que pudessem vender entorpecentes em Sorriso.
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