Enquanto comerciantes de lojas e shoppings de Joanesburgo, África do Sul, reclamam de suas vendas durante a Copa do Mundo, sul-africanos que resolveram investir no comércio de artigos do torneio comemoram os resultado de seus negócios. Os vendedores das chamadas vuvuzelas, camisas de seleções, souvenires do Mundial e de outros produtos diretamente ligados à Copa dizem estar muito satisfeitos com as vendas.

“Só não vendo mais porque me faltam produtos”, diz Neo Molefe, dono de um quiosque dedicado à venda de produtos da Copa. “Em uma semana, já renovei meu estoque quatro vezes”.

Neo é estudante universitário e aproveitou o Mundial da África do Sul para abrir um negócio e fazer um dinheiro extra. Diz estar satisfeito com os resultados de sua iniciativa, principalmente, com o seu investimento nas famosas cornetas usadas pela torcida sul-africana. “As vuvuzelas são a sensação da Copa. Elas somem da prateleira” afirma.

Sohail Khan também não se arrepende de ter aberto uma nova loja só para vender produtos da Copa. Ele, que já tem um bazar, resolveu apostar nos souvenires do Mundial. Vende chaveiros, bandeiras, broches e, claro, vuvuzelas.

“Os turistas vêm para assistir futebol, mas também querem levar uma lembrança”, afirma ele. “Para mim, até agora, o movimento é muito bom, e espero que melhore ainda mais”.