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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

Notícias | Copa 2014

atraso

Três obras da Copa completam uma semana de paralisação; ainda não há previsão de retomada

Foto: Darwin Júnior

Sob notificação do Ministério do Trabalho, construtora da trincheira Jurumirim ampliou medidas de segurança colocando cercas de isolamento no canteiro

Sob notificação do Ministério do Trabalho, construtora da trincheira Jurumirim ampliou medidas de segurança colocando cercas de isolamento no canteiro

Ainda tentando digerir o duro relatório publicado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) que apontou atraso em 22 das 24 obras da Copa em andamento em Cuiabá e Várzea Grande, a Secopa ainda enfrenta problemas com uma das construtoras. Uma semana após a determinação de paralisação por fiscais da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho em Mato Grosso, três obras da Copa do Mundo em Cuiabá continuam paradas e até agora não há uma definição para a retomada dos trabalhos. 


Governador afirma que relatório do TCE sobre atrasos em obras da Copa 2014 está fora da realidade

As três obras paralisadas – trincheiras do Santa Rosa, Verdão e Mário Andreazza – por falta de segurança a operários e pedestres nos canteiros, são de responsabilidade da empreiteira Ster Engenharia que afirma estar tomando as providências desde a autuação oficial em 29 de janeiro. No cronograma da Secopa, as trincheiras do Santa Rosa e Verdão são as mais atrasadas do plano de mobilidade, com 25% e 35% da conclusão, respectivamente.

O secretário extraordinário da Copa (Secopa), Maurício Guimarães se reuniu com diretores da empresa na semana passada e exigiu providências imediatas, estendendo o alerta a outras construtoras. Ele ouviu a promessa de que o problema seria solucionado no dia seguinte. Em entrevista à imprensa, Guimarães deixou claro que as obras seriam retomadas dentro de aproximadamente 48 horas.

Um dia após a notificação, a empresa já agia na colocação de cercas de isolamento e tapumes nos canteiros. No entanto, fiscais do Ministério do Trabalho, que receberam a determinação de não se pronunciarem sobre a questão, até a tarde desta terça-feira não haviam emitido a autorização para a retomada das obras. Presume-se que as medidas tomadas pela construtora ainda não atendem às exigências de segurança.

Outra construtora, a Solbetar, que executa as obras da trincheira Jurumirim, chegou a ser notificada na quarta-feira passada com 48 horas para atender as exigências. No dia seguinte, a empreiteira providenciou a colocação das cercas de isolamento e está mantendo os trabalhos normalmente.

Em um pronunciamento à imprensa na tarde desta segunda-feira (04), o secretário Maurício Guimarães afirmou que a Secopa está formulando um Plano de Providências com acompanhamento diário das obras e não irá tolerar atrasos. Em um recado direto à Ster Engenharia, ele não descartou medidas duras: “Se as construtoras não cumprirem o cronograma, iremos rescindir contratos”, garantiu.

Diretores da Ster Engenharia já afirmaram que a política da empresa é de não dar entrevistas ou fazer qualquer tipo de pronunciamento à imprensa.
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