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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Funcionários da USP em greve fecham prédio administrativo da ECA

Funcionários da USP em greve fecham prédio administrativo da ECA
Funcionários da Universidade de São Paulo (USP) em greve desde esta quarta-feira (5) fecharam a entrada do prédio administrativo da Escola de Comunicação e Artes (ECA), impedindo o funcionamento da área, na manhã desta quinta-feira (6).


Os prédios dos departamentos, onde são ministradas as aulas, estão funcionando normalmente e as aulas estão normais, segundo a assessoria de imprensa da reitoria. Todas as outras faculdades da USP estão em funcionamento e com as aulas mantidas.

O Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) pretendia fechar também a entrada da Faculdade de Direito, no Largo São Francisco, mas isso não ocorreu.

O motivo do fechamento do prédio administrativo da ECA, conforme votação em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) na quarta-feira, foi a decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, que atendeu a um pedido de liminar da reitoria da universidade e determinou que os grevistas paguem multa diária de R$ 1 mil se houver piquetes ou bloqueios em acessos a prédios.

Na terça-feira, um dia antes do início da greve, a reitoria afirmou ainda que não pagará os dias não trabalhados durante a paralisação. O sindicato considera a decisão como um ataque ao direito de greve. “Sempre discutimos essa questão ao final da greve”, disse uma das diretoras do Sintusp, Neli Wada, ao G1, na quarta-feira, durante a assembleia. Uma nova assembleia da categoria será realizada nesta sexta-feira (7).

No dia 11, haverá uma negociação entre o Fórum das Seis (que representa entidades de funcionários e estudantes da USP, Unesp e Unicamp) e o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp).

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No 1º dia, greve de funcionários na USP afeta 'bandejão' e circulares O Sintusp reivindica extensão do aumento de 6% concedido aos professores no início deste ano, 16% de reajuste e R$ 200 fixos no salário por perdas salariais. O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) afirmou que só haverá negociação sobre as propostas em reunião marcada para o próximo dia 11.

O sindicato afirma que a adesão dos trabalhadores de São Paulo, um total 9 mil no campus Butantã e outros 1.300 em outros prédios em São Paulo, passa de 50%. Ainda segundo o Sintusp, funcionários dos campi de Ribeirão Preto, São Carlos e Piracicaba aderiram à greve.

Segundo a reitoria, no campus Ribeirão Preto, estão parados o restaurante e o transporte, e em São Carlos só o restaurante está fechado. Segundo a assessoria de imprensa do campus de Piracicaba, 70 dos 950 funcionários entraram em greve. Nos campi de Bauru, Pirassununga e Lorena, o funcionamento é normal.
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