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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Sintep/MT discutirá pedido de audiência com governador

Os trabalhadores da educação buscam, desde abril, uma audiência com o governador do Estado, Silval Barbosa, para tratar, dentre outros pontos, da não aplicação do Imposto de Renda Retido na Fonte ...

Os trabalhadores da educação buscam, desde abril, uma audiência com o governador do Estado, Silval Barbosa, para tratar, dentre outros pontos, da não aplicação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) em Educação. Esse e outros assuntos serão abordados no Conselho de Representantes deste fim de semana, dias 26 e 27 de junho, a partir das 9h, na sede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), em Cuiabá.


Vários pedidos de audiência foram protocolizados, mas a categoria não obteve resposta. O documento também foi entregue à secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida. A principal reivindicação é a destinação de 25% do IRRF para a pasta, como determina a Constituição Federal. "Queremos para a Educação o que é dela por direito", frisou o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira.

A justificativa para a não aplicação do recurso encontra-se no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). "No que podemos chamar de uma das maiores aberrações jurídicas, os conselheiros emitiram um acórdão (n° 1.098) que desobriga o governo a repassar este percentual para a Educação", explicou o sindicalista.

De acordo com estudos realizados pelo Sintep/MT, se o governo de Mato Grosso aplicasse esse percentual, o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) já poderia ser corrigido. "Na verdade, o piso de R$ 1.312,00 que nós reivindicamos está dentro do que a Lei 11.738/08 determina quanto ao reajuste, que deve ocorrer todo o mês de janeiro". Só no ano passado, aproximadamente R$ 70 milhões foram sonegados da Educação pela gestão do então governador, Blairo Maggi.

Outros recursos - Além do IRRF, a categoria cobra os recursos oriundos das políticas de isenção fiscal e compensação de dívidas. "Este cenário econômico retira investimentos essenciais para a Educação", acrescentou Gilmar Soares. O presidente do Sintep/MT destacou ainda que a Constituição Estadual determina que os percentuais da Educação devem ficar de fora das políticas de isenção e renúncia fiscal. Segundo ele, a ineficiência nos mecanismos de fiscalização da arrecadação dos tributos estaduais contribui para práticas irregulares.

Os profissionais da educação também vão cobrar, na audiência, o repasse direto à conta da Educação de todos os recursos da pasta; divulgação dos resultados do concurso público e posse imediata dos aprovados; e hora-atividade para professores interinos. Esses assuntos, inclusive, integram a pauta do Conselho de Representantes.
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