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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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PF só será acionada sobre vazamento do Enem em caso de 'má-fé', diz Inep

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Joaquim Soares Neto, disse nesta quarta-feira (4) que não descarta acionar a Polícia Federal para que investigue o vazamento de dados sigilosos de estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Joaquim Soares Neto, disse nesta quarta-feira (4) que não descarta acionar a Polícia Federal para que investigue o vazamento de dados sigilosos de estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).


Neto afirmou que a decisão será tomada depois de uma análise do instituto sobre o vazamento. Se houver indícios de má-fé no vazamento dos dados, a PF deve ser acionada. Caso fique configurado que houve erro humano ou de sistema, a investigação deve ficar na esfera do Inep, afirmou ao G1.

A assessoria da Polícia Federal informou ao G1 que só pode entrar na investigação se houver um pedido formal do Ministério da Justiça, o que não aconteceu até o momento.

“Primeiramente, nós vamos fazer esse rastreamento, e eu quero saber a dimensão do problema”, afirmou o pesidente do Inep. Ele disse que é possível rastrear a origem do vazamento, já que o sistema só era acessado por meio de senha. No total, 231 instituições tinham acesso às informações.

Por enquanto, as instituições não podem ter acesso aos dados dos estudantes. Os alunos também não poderão acessar as notas do Enem até que o problema de segurança seja corrigido.

Segundo o Inep, 11,7 milhões de estudantes se inscreveram no Enem entre 2007 e 2009. Os dados de inscritos em 2010 ainda não foram contabilizados, segundo a assessoria do instituto.

Neto disse que vai coordenar pessoalmente a auditoria que será realizada para apurar o vazamento. "Neste momento, tenho que esperar o resultado da auditoria do Inep para passar mais informações, pois não posso prejulgar."

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