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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Educação

Enem vai custar R$ 160 milhões ao governo federal

O custo total do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) vai ser de aproximadamente R$ 160 milhões, segundo fontes do MEC (Ministério da Educação) ouvidas pelo R7. A previsão equivale ao número de inscritos no exame (4,6 milhões) multiplicado pelo valor da taxa (R$ 35). Oficialmente, a planilha de gastos da prova ainda não está fechada.


O ministro da Educação, Fernando Haddad, confirmou a previsão nesta sexta-feira (13), durante a inauguração do novo prédio da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) em São José dos Campos (interior de SP). Ele ressaltou, no entanto, que "o custo pode ser um pouco maior" porque o preço da taxa do Enem está estagnado há anos.

- Deve ser no máximo 10% a menos ou 10% a mais [do que os R$ 160 milhões], mas [será] em torno desse valor. Essa é a ordem de grandeza.

Os gastos previstos incluem impressão, distribuição, contratação de fiscais e outros custos da prova. As isenções de taxa não estão incluídas, segundo as informações obtidas com exclusividade pela reportagem. Já os R$ 18 milhões a serem pagos aos Correios pela distribuição da prova estão dentro da previsão de R$ 160 milhões.

No ano passado, a previsão do MEC (Ministério da Educação) era gastar R$ 148 milhões com o Enem, 7,5% a menos do que agora.

Sem atrasos

Não haverá atrasos no cronograma do Enem, afirma o ministro, apesar da liminar concedida pela Justiça à gráfica Plural, que suspendeu a licitação da impressão das provas.

Ministro inaugura obra atrasada da Unifesp
A gráfica é a mesma onde ocorreu o vazamento da prova em outubro do ano passado. A impressão das provas deveria começar na quinta-feira passada (12), mas a licitação só será retomada no dia 16. Assim, o prazo de aprovação do trabalho inicial, que seria 28 de agosto, e do início da impressão de todo o material do Enem, dia 30 deste mês, correm o risco de não serem respeitados pela empresa que for escolhida para o serviço.

O ministro chamou o inconveniente de "espuma" e disse que não vai se manifestar sobre a licitação.

- Como a questão está na Justiça, vamos aguardar o posicionamento da juíza, que deve sair na segunda ou terça-feira. A gráfica levou seus argumentos para o Judiciário e o Inep explicou porque desclassificou a gráfica por falta de segurança.
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