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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Escola no interior de SP se recusa a distribuir livro com conto polêmico

Uma escola de Itapetininga, a 172 km da capital paulista, se recusou a distribuir aos alunos o livro "Cem melhores contos brasileiros do século", entregue pelo governo do Estado como leitura obrigatória. Segundo pais e professores, o motivo é o conteúdo...

Uma escola de Itapetininga, a 172 km da capital paulista, se recusou a distribuir aos alunos o livro "Cem melhores contos brasileiros do século", entregue pelo governo do Estado como leitura obrigatória. Segundo pais e professores, o motivo é o conteúdo do livro, com termos sexuais considerados por eles impróprios para a idade dos estudantes.


A diretora da escola disse que só vai entregar os exemplares depois de conversar com os pais. A distribuição do livro também havia causado polêmica em Jundiaí no mês passado. O conto citado pelos pais como inapropriado é o "Obscenidades Para Uma Dona de Casa", de Ignácio de Loyola Brandão, que narra a história de uma mulher que recebe cartas de um desconhecido. As cartas descrevem detalhadamente momentos de atos sexuais.

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Livro com conto 'erótico' usado em escola de Jundiaí causa polêmica Pais que pedem recolhimento de livro são ‘burros’, diz escritor De acordo com a Secretaria Estadual da Educação, a distribuição do livro é obrigatória. Fica sob responsabilidade da escola explorar, ou não, o assunto em sala de aula. A secretaria disse ainda que vai analisar o caso da escola que se recusou a entregar o livro para os alunos. Na época do caso em Jundiaí, a secretaria disse ainda que o livro foi analisado e aprovado por uma comissão de professores de diversas universidades.

Autor do conto
Após a polêmica em Jundiaí, o escritor Ignácio de Loyola Brandão disse que os pais “não estão vendo a realidade”. “Nesse momento eu acesso a internet e vejo jovens mandando e-mails com imagens nuas para os amigos. Vejo mensagens no Twitter, de jovem para jovem, muito obscenas”, afirmou o escritor na ocasião. “Eu me pergunto, onde estão esses pais que não conversam com os filhos, que não perguntam o que eles acham de sexo, de erotismo, de palavrão. Que mentalidade é essa, 1500? Em 2010 isso não faz sentido”.
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