A greve dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso se inicia a partir do dia 24, segundo foi deliberado em assembleia realizada na tarde de quarta-feira (17) pela Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat). No entanto, na próxima terça-feira (23) também não haverá aula. Isso porque já estava acordado um paralisação nacional dos professores para os dias 23 e 24.

Situação semelhante ocorre no campus de Rondonópolis, onde a greve está programada para começar a partir do dia 25, mas as aulas só vão até a próxima segunda-feira (22), véspera da paralisação nacional. De acordo com alguns professores da instituição, o semestre já retornou ‘morno’ das férias por conta da ameaça de agora concretização da greve por tempo indeterminado.

“Quase não tem vindo ninguém na aula por conta da greve. (Estão vindo) quatro, cinco alunos por turma”, revelou um professor. Como os técnicos também em greve, a UFMT praticamente para todas as atividades oferecidas à comunidade acadêmica.

Os laboratórios estão parados, não há atendimento no Restaurante Universitário (RU) e a biblioteca não funciona. De acordo com Carlinhos Eilert, presidente da Adulfmat, representantes dos professores de todo o país vão se reunir no próximo sábado em Brasília para articular um movimento unificado.

“A intenção é que os professores de todos os estados entrem juntos na greve”, conta em entrevista por telefone ao Olhar Direto. A UFMT já é a terceira universidade federal do país que suspende as aulas. As universidades do Tocantins está há 30 dias parada e a do Paraná suspendeu por tempo indeterminado as atividades na última quarta-feira (17).

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