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Sábado, 20 de julho de 2024

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Crianças com deficiência dão exemplo de vida em escolas do ES

Foto: Reprodução

Crianças com deficiência dão exemplo de vida em escolas do ES
Em Vila Velha três crianças dão verdadeiras lições de vida. Apesar das adversidades, meninos portadores de deficiência se divertem, fazem amizades e estudam com muita alegria. Para ajudar, três escolas públicas do município são muito bem adaptadas às necessidades especiais de cada um.


Em um dos colégios, o pequeno Mateus de Jesus, de 8 anos, é portador de deficiência física e se locomove por cadeira de rodas. Na escola em que estuda, ele encontra rampas, elevadores especiais e especialistas para auxiliá-lo. Além disso, conta com um instrumento essencial para tocar a vida: a amizade.

"O Gui é o meu melhor amigo, depois da aula, eu vou pra casa tomar um banho rápido, pra me arrumar e ir pra casa dele. A gente brinca muito, principalmente futebol", disse Mateus.

Com a ajuda, as escolas, aliadas aos pais, formam verdadeiras famílias para as crianças. "O Mateus é muito feliz na escola, é uma benção para gente", conta Márcia Queiroz, mãe do menino.

Sentindo a escola
Em outra escola de Vila Velha, mais um bom exemplo de acessibilidade. Piso, corrimão e paredes são adaptadas especialmente para que os deficientes visuais usem o tato e sejam o mais independente possível. O menino Emerson é a prova disso. Ele corre e passeia pela escola sem nenhum problema. Além da estrutura física da escola, o papel dos professores é de fundamental importância para as crianças.

"Além da técnica é preciso ter amor. Se o professor não tiver amor, ele não consegue passar o que precisa", afirma a professora do Emerson, Marília Gomes.

Solidariedade
No bairro Terra Vermelha, em outra escola de Vila Velha, os alunos dão um grande exemplo de solidariedade. Com uma colega surda e muda, as crianças aprenderam a língua dos sinais para se comunicar com a colega Thaís, que não fala e nem ouve.

"Ela é diferente só porque não fala nem ouve, mas ela é como a gente, pode sair, estudar, aprender", disse a amiga de classe, Rayane dos Santos, de 9 anos. A mãe da Thaís chegou a desconfiar de que não daria certo ela estudar com pessoas que não têm qualquer tipo de deficiência.

"Eu achei que não ia dar certo. Que iam bater nela e que ela não conseguiria se enturmar com as outras crianças. Mas depois eu vi que foi tudo tranquilo", conta Márcia de Jesus.

A solidariedade e a compreensão das crianças são um verdadeiro exemplo para toda a população. "Não pode julgar as pessoas, porque elas são diferentes. Tem que tratar elas iguais como tratamos outras pessoas", diz Arthur Fernandes, colega de Thaís.
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