No passado, as pranchetas dominavam os departamentos de engenharia e a produção de novas peças levava vários meses desde o primeiro rascunho até a versao final. Mas, na Olimpíada do Conhecimento, o módulo CAD (Computer Aided Design) com Precisão reúne estudantes que dominam as últimas técnicas em desenho para engenharia e simulação tridimensionais. No espaço, uma impressora 3D, encontrada apenas em grandes indústrias e algumas unidades do SENAI, constroi protótipos em plástico.

De acordo com Fabio Souza, avaliador do módulo, os alunos mais qualificados devem ser hábeis com cálculos e ágeis com os desenhos no computador. “Na edição internacional ganhamos medalha de bronze no Japão, em 2007, e medalha de ouro no Canadá, em 2009, e 2011, na Inglaterra, o que mostra nossa evolução nesse perfil de competição”, explica Souza.

Participam do módulo de CAD um grupo de estudantes de dez estados brasileiros, que se dividem em quatro módulos. Nas mesas, computadores com o software de projetos é capaz de simular a aplicação das peças em situações reais, e até avaliar a aplicação das normas de qualidade usadas nas empresas. A impressão ou confecção é o último passo da prova. A vantagem das soluçoes é a redução de custo com novos projetos, sem contar a agilidade que é vital para manter a competitividade em diversas áreas. “Os desenhos feitos à mão levavam muito tempo, e o custo para o desenvolvimento de novas peças era muito mais alto e envolvia muito mais tempo de trabalho se comparado com a aplicação das novas soluções em 3D disponíveis hoje”, explica Souza. De acordo com o avaliador, o salário inicial de um projetista formado pelo SENAI varia de R$ 2 mil a R$ 3 mil, conforme a área. O salário médio de um profissional fica em torno de R$ 6 mil “mas pode ser bem maior em algumas áreas como petroquímica, automotiva ou agrícola”, finaliza Fabio Souza.