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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Capacidade de inovação impulsiona Olimpíada do Conhecimento

O Pavilhão de Exposições do Anhembi reuniu, entre os dias 14 a 17 de novembro, 1.189 estudantes de várias partes do globo para competir em diferentes torneios. O espaço sediou a 7ª Olimpíada do Conhecimento, o 3° WorldSkills Americas, o 4º Torneio SESI-SP de Robótica e o Torneio Mundial de Jovens Confeiteiros.


Além do expressivo número de alunos, o evento contou com a colaboração de 1,2 mil profissionais, entre docentes, avaliadores, equipes de transporte, alimentação e comunicação.

Os números da Olimpíada representam, principalmente, o incentivo que esses estudantes recebem para investir em capacitação. Ao longo dos 70 anos de história do SENAI, foram cerca de 55 milhões de técnicos que circularam pelas unidades e levaram à indústria a qualidade da mão de obra.

Mas, muito além do expressivo contingente de profissionais capacitados, o SENAI acompanhou a transformação de economia fabril para economia do conhecimento. “A capacidade de transformar o conhecimento que está dentro da sala de aula em tecnologia, à medida que se torna viável no mercado de trabalho, é inovação”, opina Felipe Couto, coordenador do Centro Internacional de Tecnologia e Inovação do SENAI.


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Para Felipe, a Olimpíada do Conhecimento foi uma amostra de processos e serviços que os alunos estão oferecendo e, traduzido de forma prática, gerando inovação. Exemplificando este conceito, pode-se citar o INOVA SENAI, evento simultâneo à Olimpíada que agrupou 50 projetos com novas ideias e soluções para o mercado industrial, de alimentos e de construção civil.

Como parte da mostra, estudantes de estados brasileiros foram impulsionados a desenvolver produtos que pudessem ser viabilizados nas empresas parceiras do SENAI. O Desafio de Ideias é um concurso que busca incentivar estas iniciativas e, nesse último desafio, os estudantes tiveram que criar um protótipo para melhorar a eficiência de uma correia transportadora da mineração, a fim de consumir menos energia e manter a produtividade; ou desenvolver um produto para área de limpeza doméstica, que unisse as funções limpeza, lavagem e secagem de pisos cerâmicos.

O investimento nesse setor será, até 2014, em torno de R$ 1,5 bilhão e terá o objetivo de criar Institutos de Inovação, que gerem soluções novas ao mercado. “O investimento que tem sido feito é no intuito de aparelhar a estrutura do SENAI, a fim de que o conhecimento adquirido dentro da entidade se reverta em inovação para a escola e para as indústrias as quais atendemos”, conta Felipe.

Portanto, tanto para os estudantes quanto para os empresários, a Olimpíada do Conhecimento é uma oportunidade de intercâmbio entre as duas partes, em que um apresenta sua qualificação e, o outro, seu interesse em áreas específicas. Além dessa troca mútua, o torneio também proporcionou vivências com tecnologia a favor da educação e da conscientização sobre o meio ambiente, com o replantio de 8.400 mudas e a parceria com uma cooperativa paulistana para separar e reciclar o lixo gerado durante o evento.

O coordenador define que é a partir da educação que o processo de inovação acontece. “O fundamental é a educação. Porque, educando o jovem, você gera conhecimento, que estimula o avanço da tecnologia e, por fim, proporciona a inovação. É com os estudos que vamos para a frente”, finaliza Felipe Couto.
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