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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Educação

Procon recomenda cautela aos pais durante a compra do material escolar

Atenção nos itens da lista do material escolar, na escolha dos produtos, na variação dos preços e formas de pagamento podem resultar em economia para o orçamento doméstico. A constatação é da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) em Alagoas.


Segundo o superintendente do Procon, Rodrigo Cunha, ao adotar algumas condutas simples os pais podem reduzir bastante os gastos feitos com material escolar. Já que, segundo a pesquisa demostrativa do órgão, realizada no comércio da capital alagoana, ficou constatado que os preços não estão tabelados, oscilando em pequenas e grandes porcentagens de uma loja para outra.

“O recomendável ainda é a pesquisa. Para quem pretende economizar, deve gastar um tempo maior procurando preços menores. Isso é possível diante do que foi constatado na pesquisa feita pelo Procon/AL. Além disso, orientamos que os pais observem bem o que é pedido na lista das escolas e lembrem-se que produtos de uso coletivo, a exemplo de material de limpeza e administrativo, não podem estar na lista de compra dos estudantes”, relata Cunha.

Ele ainda expõe que, quando forem às compras do material escolar, os pais que desejam economizar devem evitar levar os filhos até às lojas. “O que percebemos é que produtos com especificações semelhantes sofrem grande alterações de preços devido a marca, modelo ou ilustração. Outro ponto importante que merece atenção é quanto à forma de compra e pagamento. Se alguns pais se juntarem, podem fazer compras em grande quantidade e pleitear um desconto maior”, acrescenta Rodrigo Cunha.

Quanto às escolas que substituem a lista do material escolar por uma taxa, o superintendente do Procon expõe que os pais podem solicitar a relação do material que estão pagando. “É importante lembrar que a taxa é opcional. Ou seja, é uma opção para quem deseja praticidade. Mas se os pais optarem por, ao invés de pagar, entregar o material, isso poderá ser feito sem problemas. Outro fator é quanto à marca. A escola pode exigir especificações, mas nunca definir marcas”, completou Cunha.

Consumidores
Quem foi às lojas de material escola nesta semana já sentiu a diferença nos preços. Segundo a assistente administrativa, Clévia Ferreira, que é mãe de duas filhas, apesar de não haver abuso por parte da escola, os valores dos produtos elevaram os gastos. “A lista até que veio moderada, o problema são os preços que estão em alta. Tanto que, mesmo após as pesquisas, estou gastando bem mais que o planejado”, falou Clévia.

Já a dona de casa, Ana Patrícia Nobre, que estava acompanhada da filha, estimou que os gastos com o material escolar deve superar os R$ 700 este ano. “Tem coisa que não há como evitar. A variação é tão pequena de uma loja para outra que pouco adianta pesquisar. Até porque alguns materiais, como livros, são bem específicos e não tem em todas as lojas”, disse Nobre.
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