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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Eike oferece R$ 181,5 milhões e larga na frente para administrar Maracanã

O Consórcio Maracanã S/A, formado pela construtora Odebrecht, pela IMX, de Eike Batista e pela AEG, saiu na frente na concorrência para administrar o Maracanã durante os próximos 35 anos. O grupo ofereceu outorga de R$ 5,5 milhões anuais ao Estado do Rio, a serem pagos em 33 parcelas, totalizando R$ 181,5 milhões, A proposta é maior do que a oferecida pelo consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio, formado pela construtora OAS, pelo Stadion Amsterdam N.V. e pela Lagardère Unlimited, único concorrente do grupo de Eike, que foi de R$ 4,7 milhões por ano, também em 33 parcelas, totalizando R$ 155,1 milhões.Os valores foram revelados nesta terça-feira (16), após a segunda abertura de envelopes realizada pela Comissão Especial de Licitação para a gestão do Complexo do Maracanã, em sessão pública realizada no Palácio Guanabara.


Os valores, no entanto, não são determinantes para a escolha do consórcio. As empresas também apresentaram propostas técnicas, que serão analisadas em reuniões posteriores. De acordo com o governo do Estado, a oferta econômica terá peso 40 na escolha, enquanto a proposta técnica terá peso 60.

O processo de licitação é contestado pelo Ministério Público, que chegou a paralisar a concorrência através de uma ação judicial na semana passada. A Justiça cassou a liminar e o governo prosseguiu com as aberturas de envelopes. Um dos problemas apontados pelo MP é que a IMX, empresa de Eike, teria vantagem no processo por ter sido a única a realizar estudo para a licitação. O MP também contesta as propostas para a derrubada de equipamentos esportivos do complexo, como o Parque Aquático Júlio Delamare e o Estádio de Atletismo Célio de Barros, para a construção de um edifício garagem.

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