No maior hospital veterinário da América Latina, o da USP, há fila para quem espera atendimento. Os casos graves têm prioridade.

Esse tipo de serviço aproxima a universidade da população. Os serviços são mais baratos ou totalmente de graça, com equipamentos novos e bons. São executados por alunos jovens e ainda em formação, mas por trás há uma estrutura acadêmica grande que tenta evitar falhas.

Em uma faculdade alunos de ciências contábeis recebem orientação para ajudar outras pessoas com a declaração do imposto de renda. Já os estudantes de direito de outra universidade atendem de graça quem precisa da Justiça.

Os alunos do curso de psicologia atendem 500 pacientes por mês. A procura é tanta que há uma lista de espera. “Essa primeira triagem identifica o problema e encaminha a solução a partir desse encaminhamento é marcado esse retorno e esse retorno tem o custo simbólico de R$ 15 por mês”, explica Ana Presto, coordenadora do curso de Psicologia.

Na fisioterapia dessa outra faculdade para reduzir a espera foram criadas regras. Ana leva o filho Gabriel uma vez por semana. O menino, que teve paralisia cerebral, já respira e se movimenta melhor.

O tratamento odontológico em outra faculdade é todo de graça, mas sobram vagas, porque muita gente não conhece. “A gente faz um estudo e os pacientes que se encaixam recebem o tratamento totalmente gratuito”, diz Magda Feres, coordenadora do programa de pós-graduação.