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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Com saída da PM do campus da USP, grevistas e universidade retomam negociação

Começou por volta das 14h20 desta segunda-feira a reunião entre o Fórum das Seis --que representa funcionários, professores e estudantes das três universidades paulistas-- e o Cruesp,no campus Butantã da USP.

Começou por volta das 14h20 desta segunda-feira a reunião entre o Fórum das Seis --que representa funcionários, professores e estudantes das três universidades paulistas-- e o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas), no campus Butantã da USP, na zona oeste de São Paulo. É a primeira reunião entre as partes desde que os funcionários decidiram entrar em greve, em 5 de maio --em resposta à entrada da PM no campus, parte dos professores e estudantes da USP também aderiu à greve em 5 de junho.


A reunião de hoje é resultado de um acordo entre as categorias. A USP se comprometeu a tirar a Polícia Militar do campus e os funcionários prometeram não realizar piquetes durante as conversas.

Antes de entrar na reunião, Magno de Carvalho, diretor de base do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), afirmou que a saída da reitora, Suely Vilela, será uma das exigências. Ele usava um bottom, no ombro, com os dizeres "Fora Suely".

Entre outros pontos, ele reafirmou que a categoria reivindica reajuste salarial de 16%, mais R$ 200 fixos (o Cruesp oferece 6,05% de aumento); a readmissão do funcionário Claudionor Brandão e o fim de processos administrativos contra alunos e funcionários; e o fim da Universidade Virtual do Estado de SP (Cruesp diz que cursos a distância democratizam o ensino).

Para Carvalho, a retirada da PM do campus foi fundamental para a retomada das negociações. Ele, no entanto, criticou o comunicado da USP que afirma que a PM não estará presente apenas em dia de negociações.

Mais cedo, Carvalho afirmou que os piquetes não estão descartados e podem voltar a ser feitos a partir de amanhã.

Para o presidente da Adusp (Associação dos Docentes da USP), Otaviano Helene, a saída da PM não é uma condição para que as negociações sejam retomadas. Ele lembrou que em assembleia realizada no dia 10, os docentes já reivindicavam a saída de Suely.

Festa junina


Os grevistas prepararam uma festa junina para marcar a retomada das negociações.

Questionado se a festa é uma espécie de provocação, ele disse que o ato já estava marcado e originalmente seria feito nas unidades. No entanto, devido à greve, houve o que Carvalho chamou de "coincidência" de datas.
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