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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Conselho de Graduação da USP aprova bônus para candidatos negros

O Conselho de Graduação da Universidade de São Paulo (USP) aprovou, em reunião realizada nesta quinta-feira (27), uma proposta que amplia o Programa de Inclusão Social (Inclusp), criado para incentivar o acesso de estudantes de...

O Conselho de Graduação da Universidade de São Paulo (USP) aprovou, em reunião realizada nesta quinta-feira (27), uma proposta que amplia o Programa de Inclusão Social (Inclusp), criado para incentivar o acesso de estudantes de escolas públicas à instituição. Entre as mudanças está um bônus extra de 5% a estudantes pretos, pardos e indígenas que tenham feito o ensino básico na rede pública. Pela mudança, um candidato que se encaixe nestes requisitos poderá receber até 25% a mais na nota do vestibular da Fuvest.


A decisão desta quinta-feira, porém, não é definitiva. A proposta ainda precisa ser votada pelo Conselho Universitário, que deve se reunir no dia 2 de julho. Caso seja aprovada, ela entrará em vigor para a próxima edição da Fuvest.

O Inclusp entrou em vigor em 2007. Na última edição da Fuvest, dos mais de 10 mil calouros que entraram na Universidade de São Paulo (USP) neste ano, 28,5% estudaram em algum momento da vida em escola pública. A meta da Pró-Reitoria de Graduação, porém, é que, até 2018, 50% de todas as matrículas em cada curso e em cada turno sejam feitas por alunos da rede pública.

Dentro dessa cota, o objetivo é que o número de alunos pretos, pardos e indígenas seja equivalente à porcentagem da população preta, parda e indígena no último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para isso, a pró-reitora de Graduação, Telma Zorn, propôs a ampliação de todas as três categorias de bônus do Inclusp e do Programa de Avaliação Seriada da Universidade de São Paulo (Pasusp), além da criação de uma quarta categoria, com critérios sociais e raciais (veja na tabela acima).

Reforço escolar
Além disso, a reunião desta quinta-feira aprovou três outras iniciativas. Uma delas é a criação de um curso de reforço para o vestibular, com mil vagas destinadas a estudantes da rede pública que foram bem na Fuvest, mas não foram aprovados. Do total de vagas, 35% seriam reservadas a alunos pretos, pardos ou indígenas.

Pela proposta que será apresentada no Conselho Universitário, o curso teria início em agosto deste ano, duração de dez meses e ofereceria uma bolsa de R$ 300 por mês aos estudantes.

O Conselho de Graduação aprovou ainda a ampliação do seu programa de Embaixadores USP, onde calouros da instituição oriundos de escola pública atuam como divulgadores da universidade e estimulam os estudantes de suas antigas escolas a se inscreverem na Fuvest. A proposta também pretende aumentar o número de locais de prova do vestibular.
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