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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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cabeças duras

Governo estima que 45% das escolas voltem às aulas enquanto grevistas prometem radicalizar

Professores em passeata na Av. Getúlio Vargas

Professores em passeata na Av. Getúlio Vargas

Enquanto o governo do Estado estima que 45% das escolas da rede estadual de ensino voltem a funcionar plenamente até segunda-feira (7), o movimento grevista deliberou, em Assembleia Geral, por medidas de radicalização dos protestos, incluindo o fechamento de rodovias. Os dois lados, governo e professores, se mantêm irredutíveis, o primeiro se negando a oferecer uma nova proposta, enquanto o segundo exigindo novidades na negociação.


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“Um total de 230 escolas já voltaram a funcionar normalmente até a última quinta-feira, dia 3”, diz trecho de nota a imprensa enviada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que também conta com um agradecimento aos professores que decidiram abandonar o movimento grevista.

Na nota, o estado reforça o discurso de que concedeu 49,44% para os profissionais da Educação, o que significa 25,89% de ganho real para quem trabalha 30 horas por semana, sendo 20 em sala de aula e dez em hora/atividade. Ainda de acordo com o texto oficial, isso tornaria Mato Grosso o status de quarto maior salário para professores do Brasil.

Contudo, os grevistas rejeitam ter de esperar até 2014 para começarem a receber esses benefícios e ainda receber as horas/atividades parceladas em três vezes, como foi oferecido pelo Governo. Dessa forma, eles preferiram manter o movimento, mesmo com as ameaças de corte de ponto, cancelamento do vínculo com professores contratados e de abertura de processo administrativos contra quem está em estágio probatório.

A próxima semana deve ser marcada por diversos protestos dos educadores. Eles devem fazer um “barulhaço” na Seduc, e depois podem acampar na Assembleia Legislativa. Enquanto isso eles fazem caminhadas por Cuiabá e fecham algumas das principais vias da cidade, como a Avenida Getúlio Vargas.
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