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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Ocupação de professores completa 12 dias na Câmara de Goiânia

Em greve há 25 dias, os trabalhadores da rede municipal de ensino seguem acampados na Câmara dos Vereadores de Goiânia. A ocupação do plenário da Casa chega ao 12º dia neste domingo (20), mas pode...

Em greve há 25 dias, os trabalhadores da rede municipal de ensino seguem acampados na Câmara dos Vereadores de Goiânia. A ocupação do plenário da Casa chega ao 12º dia neste domingo (20), mas pode estar perto do fim, assim como a paralisação da categoria.


Na manhã de segunda-feira (21), os professores votarão a contraproposta enviada pela Prefeitura de Goiânia às reivindicações dos grevistas. "Nesta tarde, vamos nos reunir no Plenário para definir a organização da assembleia de amanhã", disse ao G1 o professor Renato Regis, membro do comando de greve.

Na assembleia, marcada para as 8h, os professores votarão o documento assinado no fim da tarde de sexta-feira (18) pelo Paulo Garcia (PT). "Diferente do que a prefeitura vem divulgando, a contraproposta não contempla todas as nossas reivindicações. Mas é uma negociação que vamos levar à votação", explicou.

De acordo com Renato Regis, os pontos mais polêmicos são o piso salarial, que pelo documento assinado pelo prefeito não terá modificações como pediam os grevistas, e a proposta de pagamento progressivo do auxílio locomoção, iniciado em R$ 200 e com perspectiva de chegar até a R$ 320 até 2015.

Ocupação
O trabalho dos vereadores na Câmara estão parados desde o último dia 8, quando os professores, irritados com uma manobra dos parlamentares, invadiram o plenário. Em nota, o presidente da Casa, Clécio Alves (PMDB), disse que a ocupação se tornou insustentável, pois afronta o Poder Legislativo e Judiciário, “já que existe uma ordem judicial para a reintegração de posse e ela foi descumprida”.

Além disso, segundo ele, tudo o que foi pedido aos vereadores foi atendido, que era abrir o canal de negociação com a prefeitura. “Na certeza de que fez de tudo para uma saída pacífica dos invasores a mesa diretora busca a retomada imediata dos trabalhos”, diz o texto.

Greve
Os professores da rede municipal de ensino estão em greve desde o dia 25 de setembro. Além de reivindicar o benefício de transporte para todos os professores e auxiliares educativos, a categoria quer o fim do parcelamento da data-base, que representa a reposição salarial por perdas inflacionárias. Os grevistas querem ainda o enquadramento dos auxiliares educativos como funcionários do magistério e melhores condições de trabalho.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a paralisação prejudica mais de 70 mil alunos, pois 59% das escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei) estão sem aulas.

Os professores ocuparam o plenário da Câmara de Vereadores na manhã de terça-feira (8). Eles protestavam contra a rejeição de uma emenda a um projeto que estabelece regras para o Auxílio Locomoção da categoria.

Em 28 de setembro, a desembargadora do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) Beatriz Figueiredo Franco determinou, a suspensão da greve dos servidores municipais da Educação, em Goiânia. Por meio de liminar, ela pediu a retomada das aulas. Outra liminar, emitida na quarta-feira (9) pela juíza Jussara Cristina Oliveira Lousa, da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros Públicos, determinou a reintegração de posse da Câmara Municipal.
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