"As pessoas não valorizam quem limpa chão. Eu tenho para mim que, se eu for uma professora ou uma assistente social, as pessoas vão me tratar com mais respeito e vou ganhar um salário melhor também".

Lúcia Covalike Sanches, 53 anos, funcionária pública de Cacoal (RO), pretende cursar pedagogia ou assistência social


"Estou estudando há pouco tempo, mas acompanho sempre as novidades e conto com a experiência e o conhecimento acumulado ao longo dos anos. Estou bem preparado".

João Batista de Souza, 72 anos, marítimo aposentado de Rio Grande (RS), pretende cursar jornalismo



Ruan cursa o primeiro ano do segunda grau e estuda numa escola estadual em Boa Vista

"Pelo fato de ter TDAH, tenho dificuldade com o aprendizado, não em aprender o conteúdo, mas em acompanhar a aula. Mas vou cursar medicina, vou ser biomédico e trabalhar com o desenvolvimento de pesquisas para ajudar a sociedade".
Ruan Albuquerque, 22 anos, estudante de Boa Vista (RR), pretende cursar biomedicina

Rosineide sonha em ser fazer o curso de enfermagem (Foto: Gabriela Alves/G1 CE)
Rosineide sonha em ser fazer o curso de
enfermagem (Foto: Gabriela Alves/G1 CE)

"Se Deus quiser, vou ser empregada doméstica por pouco tempo. Quero mudar de vida e gosto muito de ajudar as pessoas. Todo mundo está me apoiando. Muitos parentes também trabalham com enfermagem. Peguei como inspiração".
Rosineide de Souza Andrade, 36 anos, empregada doméstica de Maracanaú (CE), pretende cursar enfermagem


"Decidi fazer agora (como treineiro) para ter uma ideia de como vai ser a prova. Vai ser bom para testar o tempo, ver o modelo das questões e conhecer como é o sistema como um todo. Vou ter a vantagem de poder fazer por três anos, me dando bem ou mal, vou sentir mais confiança para quando chegar ao terceiro ano e for o momento decisivo".


"Fui bem na última prova (do cursinho), mas quero melhorar a nota da redação. Escrever é treino. O Enem tem muito bem definido o que espera na redação. Já tenho base, o conteúdo amarrado. O cursinho é importante para relembrar os principais pontos. É a primeira vez que vou fazer a prova confortável. Mas, se não passar, vou continuar estudando".


"Em Angola, as universidades só têm provas de admissão de conhecimento específico e, geralmente, você continua na área que estudou no técnico. Aqui é muita coisa para estudar. Às vezes, fico até três horas acordado por causa desse clima da prova".
Abel Cavalo, 25 anos, imigrante angolano que vive em Vitória (ES), pretende cursar direito


"Vou fazer e espero conseguir uma boa nota. Quero fazer outros tipos de cursos e continuar trabalhando. Antigamente eu ficava mais nervosa, mais indecisa, demorava mais tempo para responder as questões. Agora estou mais objetiva, com o tempo a gente aprende a fazer as provas".
Vitória Strada, 17 anos, modelo de Porto Alegre (RS), ainda não decidiu o que pretende cursar


"Além dos livros, tenho acesso à internet e também participo de um grupo para cegos onde posso tirar minhas dúvidas. Eu gosto de escrever, mas, para conseguir uma boa nota, preciso saber escrever bem".
Hugo Leonardo dos Santos, 25 anos, estudante com deficiência visual de Vilhena (RO), pretende cursar pedagogia


"Hoje eu vou para uma prova bem mais calma. Lembro que vou ter uma hora e meia para fazê-la, não 13 segundos [tempo da prova de 100 metros]. Antes fazia uma questão muito afobada, hoje percebo que posso seguir meu tempo, sou mais confiante. Numa competição eu penso: se eu treinei posso ir bem, então se eu estudei, por que não posso também?"
Verônica Silva Hipólito, 17 anos, atleta paralímpica de Santo André (SP), pretende cursar ciências econômicas