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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Escolas particulares de São Paulo vão manter grávidas no trabalho; Rio decide afastar

O sindicato das escolas particulares de São Paulo decidiu na tarde desta quarta-feira que professoras e funcionárias grávidas não serão afastadas do trabalho imediatamente devido à gripe suína --gripe A (H1N1).


A decisão foi tomada em reunião de 650 mantenedores com a coordenadora de controle de doenças da Secretária Estadual de Saúde, Clélia Aranda.

O encontro foi agendado após o governo de São Paulo ter decidido limitar o trabalho das gestantes --mais vulneráveis à doença-- em escolas e hospitais da rede pública. Dados da secretaria mostram que, dos 69 mortos no Estado pela nova gripe registrados até a última sexta, 13 eram gestantes.

Segundo a assessoria do sindicato, as escolas serão orientadas a só as afastar as funcionárias grávidas caso alguém que tenha contato próximo contraia a gripe suína. E, mesmo assim, as escolas podem movê-las para trabalhos em que não precisem ter contato com outras pessoas.

Professores discordam

Para a Apeoesp (sindicato dos professores do Estado), não basta apenas transferir as professoras grávidas para outras áreas. Eles defendem que as gestantes sejam colocadas em licença compulsória, ao menos durante o período de pico da pandemia de gripe.

"Não adianta colocar essa mulher no setor administrativo. Ela vai estar em um ambiente onde o vírus pode estar circulando. Além disso, vai ter que pegar ônibus e metrô lotados para ir trabalhar", afirma a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha.

Como é uma recomendação, as escolas não são obrigadas a segui-la. Alguns colégios já optaram por afastar as grávidas. Outras grandes empresas também discutem que medidas tomar. A Telefônica disse ontem que estuda transferir funcionárias gestantes para departamentos onde o risco de contrair a gripe seja menor.

O sindicato das escolas reúne 8.900 escolas privadas do Estado que têm 1,8 milhão de alunos matriculados.

Rio

Já no Rio, o sindicato das escolas particulares do município afirmou que vai seguir a determinação da Secretaria de Saúde do Estado e deve orientar as escolas a concederem as licenças médicas. Alunas grávidas também poderão se afastar das aulas sem receber falta.

O sindicato representa em torno de 1.800 escolas particulares do município, em que estudam cerca de 500 mil alunos.

Total

No Estado de São Paulo, os casos de gripe suína já somam 90% do total de registros de gripe em geral, segundo o infectologista David Uip, diretor do Instituto Emílio Ribas. O percentual é superior ao registrado no país --77%, de acordo com o Ministério da Saúde.
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