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Terça-feira, 16 de julho de 2024

Notícias | Educação

impasse continua

Soares e estudantes não chegam a acordo sobre regulamento de estágio

O secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Soares, em reunião com representantes dos cursos de medicina, enfermagem e nutrição da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), nesta manhã (26), disponibilizou 16 unidades do PSF.

Foto: Jardel Arruda

Com nariz de palhaço, estudantes procuram uma forma de cumprir horas de estágio a serem cumpridas

Com nariz de palhaço, estudantes procuram uma forma de cumprir horas de estágio a serem cumpridas

O secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Soares, em reunião com representantes dos cursos de medicina, enfermagem e nutrição da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), nesta manhã (26), disponibilizou 16 unidades do PSF (Programa de Saúde Familiar), com um teto de quatro estagiários em cada, como campo de estágio de alunos daquela instituição.


Contudo, os alunos alegam que o número permitido por unidade é insuficiente. Ao todo, são 64 vagas de estágio, a serem divididas pelos três cursos, quantia menor que a demanda de 80 vagas anuais só do curso de medicina. Para os universitários, 10 vagas seria o número ideal.

Vale ressaltar que estudantes de medicina precisam de 1600 horas de estágio curricular para se formar. Enfermeiros 900 horas e nutricionistas mais de 200 horas.

“Estudante na rua, secretário a culpa é sua”

De acordo com Pedro Henrique Maggi, de 21 anos, universitário de medicina que esteve presente na reunião com Soares, um dos motivos pontuados pelo secretário para esse teto de alunos é a falta de espaço físico, porém ele discorda dessa alegação.

“Dizem que não tem espaço, mas antes nós fazíamos estágio e não faltava espaço. E não era desorganizado como eles dizem ser, ao contrário havia toda uma norma para evitar bagunça. Haviam cinco equipes de oito alunos trabalhando alternadamente. Havia organização” afirmou o universitário.

Pedro Henrique vai além e atribui a culpa da alta demanda de alunos às faculdades privadas. “O problema não é a UFMT, com 80 alunos anuais, mas é preciso ver a situação dessas universidades particulares com grande influência ai dentro”, declarou.

O universitário lembra que os maiores prejudicados da decisão do secretário é a população, pois os estagiários atuavam em campanhas de prevenção, conscientização e aceleravam o atendimento nos PSF’s. “Os atendimentos agora vão demorar mais sem a gente para ajudar”.

Outra reclamação dos estudantes é a intenção da secretaria em cobrar dos estudantes os insumos utilizados durante o estágio. Segundo os universitários, não faz sentido cobrar por algo que será utilizado em atendimentos. “Querem passar uma responsabilidade do SUS para nós”, analisou Jaqueline Monte Stevanato, de 20 anos, estudante de enfermagem e coordenadora do Diretório Central dos Estudantes da UFMT.

A coordenação de enfermagem e mecicina se reúne com Luiz Soares também esta manhã.
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