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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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entre 2007 e 2008

IBGE aponta queda de apenas 0,1% no analfabetismo

Foto: Reprodução

IBGE aponta queda de apenas 0,1% no analfabetismo
O Brasil registrou uma queda de apenas 0,1% no índice de analfabetismo, mostra a Pnad 2008 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O estudo aponta que a taxa de analfabetismo entre pessoas com dez anos ou mais passou de 9,3 (2007) para 9,2 no ano passado.


Os dados da Pnad revelaram ainda que, entre as pessoas com mais de 15 anos, havia cerca de 14,2 milhões de analfabetos, sendo que a taxa de analfabetismo neste segmento atingia 10%. Em 2007, este indicador foi 10,1%.

O levantamento também aponta que a taxa de analfabetismo entre homens de 15 anos ou mais foi estimada em 10,2%, enquanto entre as mulheres do mesmo grupo etário o índice foi de 9,8%.

Disparidades

De acordo com a pesquisa, a taxa de analfabetismo desta faixa etária continuou apontando disparidades regionais.

No Nordeste, este indicador era quase o dobro do nacional. Entretanto, esta região foi a única a apresentar queda expressiva da taxa em relação a 2007, passando de 19,9% para 19,4% de analfabetos.

Analfabetismo funcional

A taxa aproximada de analfabetos funcionais, ou seja, aqueles com mais de 15 anos que têm apenas quatro anos de estudos completos, caiu 21% nessa faixa etária, o que equivale a 0,8 ponto percentual a menos que em 2007.

"Analfabetos funcionais são aqueles que não conseguem compreender um texto em sequência, o que atrapalha essas pessoas a continuar a estudar por não utilizarem a leitura para evoluir nos estudos. Geralmente, são maiores de idade, pessoas que chegaram a frequentar a escola, aprenderam a ler, mas não prosseguiram o aprendizado", disse o economista do IBGE, William Kratochwill.

O pesquisador ainda afirmou que é importante mostrar que as mulheres nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram um percentual menor de analfabetismo funcional do que do homens.

"O curioso é que isso não se repete nas regiões Sul e Sudeste, onde foram registrados 16,5% [mulheres] contra 15% [homens] e 16,9% contra 15,5% respectivamente. Seria preciso realizar outra pesquisa para saber o motivo, porque justamente nessas regiões [Sul e Sudeste] o nível de educação é maior", afirmou Kratochwill.
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