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Sábado, 22 de junho de 2024

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Ensino superior para de crescer em São Paulo, aponta MEC

Após três anos de crescimento, o número de alunos que entra nas universidades privadas de São Paulo parou de crescer, ainda que a maioria dos jovens esteja fora do ensino superior.


Segundo o censo do Ministério da Educação, o número de ingressantes no sistema aumentou apenas 0,6% entre 2007 e o ano passado --ou seja, ficou estável. No período anterior, havia crescido 14,8%.

Os dados foram tabulados por Oscar Hipólito, ex-diretor da USP de São Carlos e pesquisador do Instituto Lobo. A desaceleração ocorre em um momento em que só 15% dos jovens no Estado estão no ensino superior. O Plano Nacional de Educação prevê como meta um patamar de 30%.

As explicações para a queda do crescimento são diversas. As universidades privadas afirmam que a taxa vinha aumentando devido ao Prouni, programa criado pelo governo federal em 2005 que concede bolsas a estudantes pobres em universidades privadas, em troca de isenção fiscal às escolas.

Para o sindicato que representa as universidades, o modelo chegou ao ápice e não conseguirá aumentar mais a quantidade de alunos. A taxa de novas bolsas caiu de 21,1% em 2007 para 1,1% no ano seguinte.

O governo Lula diz que houve desaceleração devido ao aumento da fiscalização e da criação de indicadores de qualidade, como o Enade, o que inibe o crescimento de cursos ruins.

Já o presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Estadual de Educação-SP, João Cardoso Palma Filho, cita a opção das instituições por implementar cursos baratos, mas que enfrentam saturação de diplomados no mercado de trabalho -é a situação de administração e direito.

Dessa forma, afirma ele, o jovem fica desestimulado a procurar uma faculdade.


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