O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, que anunciou na terça-feira que Roma não se candidatará à sede dos Jogos Olímpicos de 2020, afirmou que "o essencial, hoje, para a Itália, é evitar onerar as futuras gerações". As informações são da Agência Ansa.

No plenário do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, Monti declarou que dizer não a um "projeto magnífico" para levar os Jogos para Roma foi "uma decisão difícil". "Foi uma grande desilusão, (mas a impressão) é de que a opinião pública entendeu".

O premier também falou sobre a União Europeia e disse que o euro é "o aperfeiçoamento mais ambicioso da construção comunitária", mas que há um risco de "desagregação". "A crise na zona do euro tem feito nascer muitos ressentimentos, renascer estereótipos e divisões entre países centrais e periféricos".

Ele ainda observou que a Europa deve "conciliar a disciplina orçamentária e crescimento" e afirmou que a Itália tem uma "uma matéria-prima cada vez mais rara no continente: uma opinião pública favorável à UE".