O Atlético-PR voltou a vencer e mostrou que está na busca do título do returno ao bater o Cianorte por 3 a 0, na noite deste domingo na Vila Capanema. Após o empate na última rodada, o Furacão reagiu, não deu chances e dominou o Leão do Vale. Dois dos gols foram marcados por Guerróne Edigar Junio fechou o placar.
A vitória deixa o Rubro-Negro na quarta colocação no returno com 10 pontos, cinco a menos que o líder Londrina. O Cianorte segue sem repetir as atuações da primeira fase e está na oitava posição com cinco pontos. Na classificação geral, o Furacão segue em segundo com 36 pontos, atrás do Coritiba, 37. Já o Leão do Vale pemanece em terceiro com 30, mas viu o Arapongas (29) e o Tubarão (28) encostar na briga pelo título do interior.
As duas equipes voltam a campo pelo estadual na próxima quarta-feira. O Cianorte recebe o Operário-PR às 20h30 (de Brasília), no estádio Albino Turbay. O Furação encara o Toledo às 21h50 no estádio 14 de Dezembro.
Domínio do Atlético-PR e chances perdidas
O técnico Carrasco surpreendeu escalando o atacante Edigar Junio no lugar de Bruno Furlán entre os titulares. Deu certo. Em uma jogada de velocidade pela esquerda, Edigar Junio venceu na corrida e tocou para o meio da área. Guerrón só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes e abrir o placar, logo aos cinco minutos.
Os seis desfalques no Cianorte eram sentidos dentro de campo. O Atlético-PR pressionava a saída de bola e saía com rapidez. Com esse sistema, Guerrón quase marcou o segundo, mas bateu para fora.
O primeiro chute de perigo do Leão do Vale veio aos 19 minutos com Paulinho. A bola passou rente à trave e saiu. Na sequência, o artilheiro do estadual, Henrique, teve duas chances de empatar na mesma jogada. Ambas as opotunidades pararam nas mãos de Vinícius.
Mesmo com a chegada do Cianorte, o Atlético-PR era melhor. Com passes rápidos, o meio de campo envolvia os visitantes. E o Furacão poderia ter ampliado ainda mais com Guerrón, que perdeu chance incrível, isolando a bola quase debaixo do travessão e sem goleiro. Edigar fez companhia ao colega e desperdiçou gol incrível chutando na trave.
A situação para o Cianorte complicou quando Amaral cometeu falta em Marcinho. O atleta já tinha cartão amarelo e foi expulso no final da etapa inicial.
Mais dois e placar construído
Para o segundo tempo, o técnico Carrasco resolveu mudar a equipe. Voltando de contusão, Martin Ligüera entrou no lugar de Harrison. Novamente o Furacão começou pressionando e o segundo gol saiu aos 10 minutos. Em lançamento primoroso de Paulo Baier, Guerrón dominou, cortou o marcador e bateu no cantinho para aumentar a vantagem.
Como gol do Atlético-PR, o técnico Paulo Turra fez duas substituições de uma vez para recompor a zaga. Elvis e Paulinho deram lugar para Serginho e Alexandre. Mas não deu resultado. Aos 15 minutos, Edigar Junio bateu no contra-pé de Fabrício e fez o terceiro. Foi seu último lance. Após o gol, Carrasco sacou Edigar e Guerrón - que saiu aplaudido - colocando Bruno Mineiro e Bruno Furlán no jogo.
Furlán ficou apenas dez minutos em campo. Em uma jogada isolada, o atacante deixou o braço no rosto de Fabinho e recebeu o cartão vermelho direto. Com o mesmo número de jogadores o Atlético-PR continuava ofensivo. Em cruzamento na área, o zagueiro Alexandre colocou a mão na bola, o árbitro viu e marcou pênalti. Marcinho foi para a cobrança e o goleiro Fabrício defendeu.
Mesmo depois de tantas chances desperdiçadas, o placar de 3 a 0 sobre o Cianorte deu aos jogadores a sensação de dever cumprido. Tanto que a equipe saiu de campo de bem com o torcedor que aplaudiu os jogadores.
