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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Mudanças recuam o time, Fla perde para o Emelec-EQU e vive pesadelo

O sonho ficou perto. Mas a realidade foi dura com o Flamengo. Com falhas sucessivas no jogo aéreo e as mudanças do técnico Joel Santana, que chamaram o adversário para a pressão, o time não conseguiu segurar a vantagem que teve duas vezes no placar e perdeu por 3 a 2 em Guayaquil, para o Emelec-EQU, que havia marcado apenas uma vez em quatro jogos, ficando a um passo da eliminação na Taça Libertadores ainda na fase de grupos.


Para se classificar, o Flamengo depende de um milagre na última rodada. Além de vencer o Lanús, quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), no Engenhão, precisa torcer por um empate entre Olimpia-PAR e Emelec, em Assunção, que jogam no mesmo horário.

Antes de voltar a jogar pela Taça Libertadores, o Flamengo entra em campo neste sábado, às 18h30 (de Brasília), para enfrentar o Vasco na penúltima rodada da Taça Rio, no Engenhão. O time lidera o Grupo A, com 15 pontos.

O jogo

Assim como em qualquer jogo em que as duas equipes disputam a sobrevida, o nervosismo e a ansiedade dos dois times em campo foi nítido. Apesar do campo desnivelado, os erros de passes aconteciam muito mais pela falta de capricho. Num desses momentos, o Flamengo quase sofreu um gol logo aos dois minutos, quando Muralha bobeou, Giménez chutou cruzado e De Jesús mandou para fora.

Depois do susto, o Flamengo começou a se acertar em campo, procurando tocar a bola com mais calma e se organizando melhor nos contra-ataques. Depois de uma cobrança de escanteio do Emelec, a bola passou por Junior Cesar, Bottinelli, Vagner Love e Deivid, que deu um ótimo passe para Léo Moura chutar e contar com o desvio de Bagüi para fazer 1 a 0, aos sete minutos.

O controle do jogo passou a ficar nos pés do Flamengo, que teve em Bottinelli um comandante de qualidade no meio-campo. No entanto, o Emelec começou a usar as bolas cruzadas na área, percebendo a dificuldade do adversário nesse tipo de jogada. Aos 15, Figueroa quase marcou, ao cabecear livre, nas costas de Welinton, nas mãos de Felipe.

A pressão aumentou. Aos 18, o goleiro do Flamengo deu rebote em um cruzamento de Bagüi e precisou sair para dividir a bola com Giménez e evitar o empate. Em mais uma bola jogada na área, De Jesús cabeceou em cima de Welinton, aos 24. No entanto, aos 33, não teve jeito. Figueroa subiu mais que Welinton e tocou no canto esquerdo de Felipe para empatar o jogo.

Quando parecia que o Emelec passaria a pressionar pela virada, o Flamengo voltou a se organizar em campo. Num ensaio, Ronaldinho Gaúcho deu ótimo cruzamento para Deivid cabecear rente à trave, aos 38. No ato principal, o camisa 10 tocou para Junior Cesar cruzar e Deivid, desta vez, colocar a bola no fundo da rede, aos 42, deixando o time brasileiro em vantagem no fim do primeiro tempo.

O Emelec voltou do vestiário determinado a empatar o jogo e se manter vivo na competição. O Flamengo até conseguiu controlar o ímpeto do adversário e evitar uma pressão insustentável. Aos oito minutos, ainda teve uma boa chance, num passe por cobertura de Junior Cesar para Ronaldinho, que tentou o passe para Love e errou.

Depois dessa jogada, o Emelec começou a criar melhores oportunidades de gol. Aos 11, em nova cobrança de escanteio, Figueroa mais uma vez ganhou de Welinton, mas, desta vez, a bola bateu no travessão. O time equatoriano fez duas mudanças, entrando Mina e Mena nos lugares de Jose Luis Quiñónez e Valencia, respectivamente.

Cada time usou as armas que tinha em mãos. O Emelec fez sua última substituição aos 19 minutos, colocando Mondaini no lugar de De Jesús. A resposta do técnico Joel Santana foi a entrada do zagueiro Gustavo no lugar do atacante Deivid, claramente aumentando sua força defensiva no jogo aéreo contra o ponto forte do adversário.

O Flamengo passou a sofrer com a pressão intensa do Emelec, o que até então não havia acontecido. A bola sobrevoou a área de Felipe durante, pelo menos, cinco minutos. Mas, em um contra-ataque, quase marcou o terceiro, com Vagner Love, aos 29, em ótimo passe de Muralha.

Joel colocou gás novo no time, com a entrada de Magal no lugar de Bottinelli. Depois, Luiz Antonio substituiu Muralha. Mas o sufoco continuou e, mais uma vez, Figueroa aproveitou uma bola alta na área para empatar o jogo, aos 37 minutos. Para piorar, aos 45, Gaibor virou, em cobrança de pênalti, transformando o sonho do Flamengo em pesadelo.
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