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Sábado, 20 de julho de 2024

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OPERAÇÃO JAGUAR

PF diz que grupo de caçadores matou 29 onças em um ano

Foto: Assessoria PF

Animais eram empalhados

Animais eram empalhados

A quantidade foi abatida durante o ano de 2009, pelo grupo de caçadores presos na terça-feira (20), em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, na Operação Jaguar, desencadeada pela Polícia Federal e Ibama. O líder do grupo, que caçava os felinos por hobby, é o dentista e professor universitário Eliseu Augusto Sicoli, residente em cascavel (PR) e preso em Sinop, no nortão de Mato Grosso.


Conforme investigações da PF, os acusados pagavam até U$ 1,5 mil para participar de ‘safáris’ clandestinos no Pantanal mato-grossense e no Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná. “Eles chegaram a caçar uma onça pantera negra, que é extremamente rara. Nem moradores da região conseguem ver o animal”, comenta Luiz Benatti, chefe de fiscalização do Ibama, ao Campo Grande News.

O grupo contava com o apoio do experiente “Tonho da Onça”, um morador de Rondonópolis, que seria um dos principais caçadores de onça no Brasil e está foragido. Conforme as investigações, Tonho da Onça auxiliava o grupo com sua matilha, que ‘encantoavam’ a onça em cima de árvores e os homens atiravam, com o animal sem defesa.

O filho de Tonho, Marcos Antônio Moraes de Melo, foi preso junto com o dentista Eliseu, em Sinop. Ao ser preso, Eliseu teria ‘zombado’ da polícia, segundo o delegado da PF em Corumbá, Paulo Machado Nomoto. “Ele disse que o arsenal dele é maior que o da delegacia onde ele estava preso”.

Os acusados, independentes das circunstâncias em que foram presos, serão indiciados nos crimes previstos na Lei de Crimes Ambientais – perseguir, caçar ou matar animais da fauna silvestre sem permissão – com pena de seis meses a um ano e, ainda, por porte ilegal de arma de fogo, cuja pena prevista é de até quatro anos de reclusão, além de serem ‘enquadrados’ no artigo 288 do Código Penal - Formação de Quadrilha ou Bando – pena de 1 a 3 anos de reclusão.

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