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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Governo do Pará assume meta de desmatamento zero a partir de 2020

O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), assumiu o compromisso de zerar o desmatamento no estado a partir de 2020. O anúncio foi feito durante o debate sobre o programa Municípios Verdes na conferência Rio+20, no Rio de Janeiro.


Segundo o governador, o objetivo é que, em oito anos, para cada árvore cortada no Pará, uma nova seja plantada. Com isso, o desmatamento líquido do estado será zero, uma proposta mais ousada do que a meta nacional de redução de 80% no desmatamento no mesmo período.

“Sabemos que é praticamente impossível zerar totalmente o desmatamento, pois sempre haverá alguns resquícios, seja uma usina, ou uma obra de infraestrutura. A diferença é que, a partir de 2020, qualquer desmatamento terá de ser obrigatoriamente compensado com a restauração (replantio) do que foi derrubado em alguma outra área já alterada. E isso só será aceito com espécies nativas da região”, explicou Jatene.

Ao divulgar a meta, o governador explicou que os mecanismos para a redução do desmatamento serão baseada no Programa Municípios Verdes (PMV), adotado pelo estado em 2011 a partir da parceria do município de Paragominas, no sudeste do Pará, com o Ministério Público Federal, autor do projeto Carne Legal, que fiscaliza a origem do gado criado no estado para se certificar de que o rebanho não está sendo criado em áreas de desmatamento ilegal.

O plano do governo prevê um aumento na fiscalização e monitoramento da amazônia, além da criação de mais áres proteginas, incentivos para a economia de base florestal e um aumento de eficiência da pecuária, atividade econômica relevgante para o estado, mas ainda praticada com baixa produtividade no Pará, segundo o secretário Extraordinário para Coordenação do Programa Municípios Verdes, Justiniano Netto, que prevê a articulação com ONGs, bancos e o Ministério Público.

“Além do sistema que mapeia a degradação florestal, já estamos avançando em novos mecanismos de controle da rastreabilidade da madeira para atuar nas áreas críticas de exploração ilegal e, ao mesmo tempo, fazer o monitoramento da exploração florestal autorizada, através de sensoriamento remoto e auditorias independentes”, afirmou Netto
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