Deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Homero Pereira (PSD-MT) afirmou nesta terça-feira, em entrevista à Rádio Câmara, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que a produção agrícola brasileira é vanguardista quando o assunto é sustentabilidade, apontando a migração dos sistemas atuais de produção para a Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF)

“Os produtores rurais estão incorporando as tecnologias da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sobre iLPF, em dias de campo e outros eventos que disseminam esta tecnologia, e aplicando-as na prática, tornando-se vanguardista quando o assunto é produção sustentável”, falou Pereira.

Ele ainda lembrou que, apesar de críticas de ambientalistas de que a produção agrícola do Brasil é destruidora do meio ambiente, o país tem uma ocupação de solo bem menor que outros países.

“Nós ocupamos 39% do território com lavouras, pastagens e a ocupação urbana inclusive, mantendo 61% do território nacional preservado”, comentou.

O deputado também criticou o pouco apoio para os agricultores investirem em agricultura de baixo carbono.

“Os recursos disponíveis ainda são muito acanhados em vista do beneficio que trazem ao país. O governo tem alguns incentivos, como o programa ABC [Agricultura de Baixa Emissão de Carbono], mas são poucos e precisamos também de apoio tributário, fiscal e creditício”.

Homero Pereira lembrou também que o Brasil é pioneiro na prática do plantio-direto, que evita a aragem da terra e a palhada ajuda a proteger o solo, além de evitar emissão de carbono.



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